A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) divulgou no YouTube uma série de vídeos sobre o impacto da violência e os riscos para jornalistas na fronteira entre Argentina, Brasil e Uruguai.
O presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) do México, Raúl Plascencia, garantiu que, em 2011, a atenção urgente a casos de assassinato, desaparecimento e sequestro de jornalistas e ativistas de direitos humanos será uma prioridade, informou o Milenio.
O governo de Honduras solicitará ajuda aos Estados Unidos, à Colômbia e à Espanha para esclarecer dez assassinatos de jornalistas ocorridos no país em 2010, informou o El Heraldo.
O assassinato a tiros do repórter Henry Suazo, da rádio HRN, na manhã do dia 28 de dezembro, foi mais um crime contra profissionais de imprensa em Honduras - que entrou para a lista dos países mais perigosos para jornalistas em 2010. A maioria dos crimes permanece impune.
A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) ordenou que o governo de Honduras dê proteção ao jornalista José Luis Galdámez e à família dele, informou a agência Associated Press.
Durante o ano de 2010, Paquistão, Iraque, México e Honduras foram os países com o número mais alto de jornalistas mortos em crimes relacionados ao exercício da profissão, diz um relatório especial do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
Os jornalistas sempre vivem em estado de tensão com sua profissão. Para desvendar a verdade, eles precisam desenvolver não apenas um conhecimento abrangente sobre os temas de interesse público, como também devem ter o chamado "faro jornalístico" para estar no lugar certo na hora certa de cobrir um fato. No entanto, para os jornalistas que trabalham em zonas de conflito, tais habilidades jornalísticas podem significar a morte.
O fotógrafo da agência Reuters Jorge Silva foi agredido e detido por seguranças da Organização das Nações Unidas e policiais federais mexicanos quando cobria uma manifestação de ambientalistas durante a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP-16, em Cancún, informaram os jornais El Diario de Yucatán e El Universal.
Entre 1995 e agosto de 2010, 258 jornalistas foram assassinados — ou estão desaparecidos e, por isso, assume-se que estejam mortos — na América Latina, mas apenas 59 casos já foram julgados. Esses números da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) corroboram uma análise do jornalista Tyler Bridges, que, em um novo relatório, chama a atenção para o que classifica como “a pior onda de violência já registrada contra os jornalistas” na região. É nesse contexto que a SIP desenvolveu seu Projeto Impunidade.
O governo mexicano, assim como os veículos de comunicação de ambos os lados da fronteira e as organizações de liberdade de imprensa e de jornalismo, precisam fazer mais para acabar com a perigosa situação da imprensa na fronteira do México com os Estados Unidos, ameaçada pela impunidade e pela violência ligada ao narcotráfico.