Usando a hashtag #NarcoReforma, usuários de redes sociais que apóiam o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador tentaram nos últimos dias vincular o jornal mexicano Reforma e seu diretor editorial Juan Pardinas - que também recebeu ameaças de morte - com o crime organizado. Reforma é um dos maiores e mais importantes jornais do México.
Quase quatro anos após o radialista brasileiro Gleydson Carvalho ter sido assassinado dentro do estúdio em que trabalhava, a Justiça brasileira condenou três pessoas por envolvimento no crime.
Depois dos assassinatos de dois comunicadores brasileiros, dois jornalistas investigativos saíram do Rio de Janeiro e de São Paulo em direção às cidades no interior do país onde as mortes haviam acontecido. Lá, eles ajudaram a revelar as redes de interesses e intrigas que podem ter motivado os dois crimes.
Dias após o depoimento de uma testemunha em um julgamento nos Estados Unidos apontar para os filhos de um traficante mexicano no assassinato do jornalista Javier Valdez, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, disse à viúva do repórter que o governo apoiará a investigação sobre sua morte.
Um jornalista que denunciou ter recebido ameaças foi encontrado morto em Baja California Sur depois de ter sido anunciado que ele havia desaparecido no início do mesmo dia.
Pela primeira vez, uma jornalista que foi presa de forma arbitrária e torturada no final de 2005 após revelar uma suposta rede de corrupção em nível governamental recebeu um pedido público de desculpas do governo mexicano pelo ocorrido.
Houve mais um avanço no caso do homicídio ocorrido em 2014 do jornalista paraguaio Pablo Medina e sua assistente Antonia Almada.