O jornalista chileno Miguel Paz, bolsista do Knight International Journalism de ICFJ, lançou junto com um grupo de colegas a plataforma de jornalismo de dados Poderopedia no final de 2012, que tem a função de ajudar a revelar a rede de relações entre as elites empresariais e o governo do Chile.
A organização Repórteres Sem Fronteiras, RSF, condenou as “tentativas de intimidação e de censura” contra jornalistas dos meios comunitários indígenas durante a mobilização nacional destes povos na Colômbia, publicou em seu portal.
O presidente do Peru, Ollanta Humala, promulgou no dia 21 de outubro a Lei de Crimes Informáticos, que penaliza a criação e utilização de bases de dados eletrônicos, entre outras coisas, com até cinco anos de prisão. Vários advogados e organizações de jornalismo criticaram a lei assegurando que ela colocará em risco o direito dos peruanos à liberdade de expressão e informação.
Jineth Bedova Lima, Carlos Dada, Marcela Turati e Anabel Hernández são alguns dos jornalistas da América Latina que foram mencionados em uma lista, recentemente publicada pela Action on Armed Violence (AOAV), que compila 100 dos jornalistas mais influentes cobrindo conflitos armados em regiões ao redor do mundo. AOAV é um grupo de caridade localizado no Reino Unido que foca na redução da violência armada por meio de programas dentro do país, pressões ao governo e investigações.
México, El Salvador e Antígua obtiveram uma classificação superior ao Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e Austrália em um ranking mundial de leis de direito à informação, de acordo com as avaliações anuais elaboradas pela Access Info Europe (AIE) e pelo Centre for Law and Democracy localizado em Halifax (CLD).
A criação de um novo órgão de inteligência na Venezuela que tem, entre outros poderes, a capacidade para declarar qualquer informação como “reservada” ou “confidencial” gerou preocupação entre diferentes organizações nacionais e internacionais, de acordo com diferentes veículos de comunicação.
O ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, criticou, nesta segunda-feira (14), a atuação jornalística na cobertura do STF. Segundo ele, a imprensa é monotemática e despreparada para cobrir a pauta.
Das 124.394 solicitações realizadas em 18 meses de Lei de Acesso à Informação (LAI), 5,15% são de jornalistas, que lideram o perfil de solicitantes, segundo Jorge Hage, chefe da Controladoria Geral da União (CGU).
Como já havia feito em ocasiões anteriores, o presidente do Equador, Rafael Correa, rasgou os exemplares de três jornais de seu país em sua transmissão em cadeia nacional. Desta vez, além de utilizar adjetivos como “imprensa corrupta” ou “sem bandeira e sem escrúpulos”, advertiu os veículos que a aplicação da Lei Orgânica de Comunicação, LOC, os obriga a “publicar as notas de interesse público”, informou a ONG Equatoriana Fundamedios.
Numerosas manifestações lideradas por jornalistas ocuparam as principais praças e cidades da Bolívia em protesto contra o novo projeto de lei de transparência federal que limitaria - em vez de ampliar - o acesso à informação pública, informou a agência de notícias AFP.