A Aliança Regional para a Liberdade de Expressão e Informação, uma coligação de várias organizações de 19 países da América Latina e dos EUA, escreveu uma carta aberta aos senadores e outras autoridades uruguaias manifestando a sua preocupação com uma série de propostas de alteração da Lei de acesso Público à Informação. Segundo o grupo, as alterações propostas são de natureza "regressiva" e podem limitar significativamente o acesso dos cidadãos às informações do governo.
O Diário de Pernambuco e o Jornal do Commercio, dois dos maiores veículos de comunicação de Pernambuco, foram proibidos de citar o nome e veicular a imagem do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa (PDT), por uma liminar concedida pelo juiz Sebastião de Siqueira Sousa, de acordo com o portal Terra. A decisão atinge também a TV Clube.
O capítulo de Buenos Aires da organização Hacks/Hackers está a poucos dias da segunda edição de sua Media Party, que em menos de dois anos se tornou um dos eventos mais importantes no continente para jornalistas interessados em novas tecnologias e programadores interessados no mundo midiático.
Como parte das negociações do processo de paz na Colômbia, as Forças Armadas Revolucionárias (FARC) pediram, na sexta-feira passada, financiamento do Estado para criar seus próprios meios de comunicação, reportou a agência EFE.
Em meio às manifestações que se espalham pelo Brasil -- provocadas pelo aumento das passagens de ônibus em São Paulo e no Rio de Janeiro --, a cobertura da mídia de massa foi recebida de formas tão múltiplas quanto eram as pautas dos manifestantes. Além de observadora e participante, a imprensa foi também alvo de protestos, acusada de manipulação por muitos. Durante as manifestações, ouviam-se frequentemente gritos de "abaixo a Rede Globo", e repórteres de grandes empresas chegaram a ser hostilizados e xingados por manifestantes. A insatisfação com a mídia tradicional que ali foi enfatizada deu novo gás
Desde o fim da ditadura militar, em 1985, o Brasil é tido como um país onde reina a livre expressão. Embora este direito tenha sido garantido pela Constituição de 1988, permanece uma preocupante distância entre o que está escrito e sua implementação na prática. O período negro da tortura a vozes dissidentes nos porões da ditadura terminou, mas alguns fatos recentes nos levam a questionar o estado da liberdade de expressão no país anfitrião da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
Nesta sexta-feira, 14 de junho, a Assembleia Nacioanal do Equador discutirá a Lei Orgânica de Comunicação, um projeto que busca aumentar o acesso de organizações comunitárias aos meios de comunicação, reduzir a participação privada nos veículos e criar um conselho cidadão para regulá-los, segundo informaram as agências de notícias Prensa Libre e Infobae.
Após sete horas de debate, o parlamento da cidade de Buenos Aires, Argentina, aprovou a ley de defesa pela Liberdade de Expressão na noite desta quinta, 30 de maio, informou a agência de notícias AFP. “A Cidade Autônoma de Buenos Aires garantirá o direito de todas as pessoas de buscar, expressar, receber e difundir livremente, por qualquer meio de sua escolha, informações, opiniões, ideias e manifestações culturais”, observa o texto de lei aprovado, segundo a AFP.
A restrição à informação por parte de entidades oficiais, a segurança dos jornalistas e o projeto de lei de telecomunicações em Honduras são os temas que mais preocupam a comissão da Sociedade Interamericana de Imprensa, SIP, que visita o país desde o dia 27 de maio.
Bolívia, Cuba, Equador, México, República Dominicana e Porto Rico foram os países das Américas que, de acordo com o Relatório 2013 da Anistia Internacional 'O estado dos Direitos Humanos no Mundo' apresentaram casos de violações ou possíveis ameaças à liberdade de expressão durante 2012.