Por meio de uma campanha online, diferentes organizações da sociedade civil peruana buscam recolher assinaturas para exigir que o presidente do país estabeleça limites claros em pontos “não negociáveis” durante as negociações do Acordo Trans-Pacífico (TPP, na sigla em inglês), que pode afetar seus cidadãos em temas como a liberdade na internet.
Em pouco mais de duas semanas, o jornalismo colombiano teve que enfrentar um de seus maiores medos: o ressurgimento da violência como mecanismo censurador da liberdade de imprensa, algo comum durante o apogeu dos grupos armados e dos cartéis do narcotráfico.
Após um ano de vigência da Lei de Acesso à Informação no Brasil, menos da metade dos órgãos públicos a respeitam e o poder Executivo é o que mais recebe pedidos de acesso -- e reclamações -- por parte de jornalistas, segundo pesquisas independentes realizadas pela organização Artigo 19 e pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
Com o objetivo de ampliar o debate sobre a segurança dos jornalistas, a Organização das Nações Unidas para a Ciência, a Educação e a Cultura (Unesco) e o Centro de Informações das Nações Unidas no Rio de Janeiro (Unic Rio) lançaram, no Dia da Liberdade de Imprensa, 3 de maio, o site Segurança de Jornalistas.
Após um processo de mais de cinco meses, Nación Data lançou a versão em espanhol do livro 'Manual de Jornalismo de Dados'. O livro é gratuito, de código aberto e tem por objetivo ajudar jornalistas no uso de dados para melhorar as notícias.
Jornalistas denunciaram restrições na cobertura das eleições que deram uma vitória apertadíssima ao sucessor de Hugo Chávez na Venezuela, Nicolás Maduro, com 50,66% dos votos contra 49,07% do opositor Henrique Capriles. Segundo o Instituto Imprensa e Sociedade (Ipys), diversos profissionais de veículos locais tiveram problemas de acesso a zonas eleitorais e o trabalho dificultado por autoridades públicas neste domingo, 14 de abril, dia em que os venezuelanos foram às urnas.
Um novo estudo feito no México revela que a maioria dos 32 governos estaduais oculta informações sobre seus gastos com publicidade e que nenhum deles tem normas específicas sobre os critérios de distribuição da verba para anúncios. “Isso favorece a suspeita de favorecimento político”, diz a organização Fundar, responsável pela segunda edição do relatório Índice de Acesso ao Gasto com Publicidad Oficial.
Um relatório do Observatório do Acordo de Mídia revela que meios de comunicação do México cortaram notavelmente a cobertura sobre o crime organizado desde que o presidente Enrique Peña Nieto asumiu o poder, em 1 de dezembro de 2012.
A Procuradoria-Geral da República do México — órgão encarregado de investigar crime federais, como o tráfico de drogas e armas — começou a impedir o acesso de jornalistas as suas instalações nos estados, informou a revista Proceso.
A dissidente cubana e blogueira Yoani Sánchez anunciou ter a intenção de estabelecer uma organização de notícias independente na ilha quando voltar de seu tour pelo mundo, reportou a agência France-Presse no domingo, 10 de março.