Um jornalista paraguaio do jornal ABC Color foi processado por calúnia e difamação por um senador que, de acordo com o repórter, teria participado de uma tentativa de suborno para interromper a investigação da reportagem.
Desde que o presidente do México, Andres Manuel Lopez Obrador, tornou diárias sua já famosas conferências de imprensa matutinas, jornalistas estão tendo a oportunidade de confrontá-lo sobre as ameaças que recebem eles e sua profissão.
Usando a hashtag #NarcoReforma, usuários de redes sociais que apóiam o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador tentaram nos últimos dias vincular o jornal mexicano Reforma e seu diretor editorial Juan Pardinas - que também recebeu ameaças de morte - com o crime organizado. Reforma é um dos maiores e mais importantes jornais do México.
Em menos de quatro dias, dois jornalistas brasileiros receberam ameaças de morte por meio das redes sociais após publicarem reportagens críticas às Forças Armadas do país, do passado e do presente.
"Fazer jornalismo investigativo na América Latina e em outros lugares do mundo tem duas partes: a primeira parte é sobre a própria investigação com todos os seus grandes desafios e a segunda parte, sobre a qual não se fala muito, é a defesa da investigação, e essa é quase tão complexa ou às vezes mais do que a própria investigação", disse o jornalista investigativo peruano Gustavo Gorriti ao Centro Knight.
Um jornalista mexicano que está sob proteção federal sobreviveu a um ataque a tiros no Estado de Oaxaca.
Um jornalista que denunciou ter recebido ameaças foi encontrado morto em Baja California Sur depois de ter sido anunciado que ele havia desaparecido no início do mesmo dia.
Um encontro realizado em São Paulo no começo de dezembro reuniu comunicadores, organizações pela liberdade de imprensa e representantes do Estado para debater as ameaças enfrentadas pela imprensa, as medidas que o Estado vem tomando para combater a impunidade nos casos de violência contra trabalhadores da categoria e os próximos passos para o lançamento de uma rede de proteção a comunicadores no Brasil.
Um jornalista salvadorenho que está detido nos EUA há quase oito meses recebeu uma suspensão temporária de remoção enquanto um tribunal de Atlanta considera seu recurso.
A Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) da Colômbia pediu à Procuradoria Geral da República e ao Ministério do Interior que investiguem prontamente as recentes ameaças de morte contra jornalistas no início de setembro. foram feitas pelo suposto grupo paramilitar Águilas Negras.