Na Colômbia, a sociedade civil fez uma série de apelos ao Estado para deter a onda de ataques e ameaças contra jornalistas e líderes sociais que vem ocorrendo com crescente intensidade nos últimos quatro anos, de acordo com a Fundação pela Liberdade de Imprensa (FLIP).
Enquanto os ataques contra jornalistas na Nicarágua aumentam após meses de protesto, jornalistas independentes no país pedem liberdade para realizar seu trabalho. Eles também estão expressando esperança nas organizações internacionais no terreno que estão trabalhando para conter a violência na nação centro-americana.
O radialista Jairo Sousa foi assassinado ao chegar à Rádio Pérola FM, no norte do Estado de Pará, no início da manhã de 21 de junho. Ele iria apresentar seu programa “Show da Peróla”.
Enquanto os repórteres usam capacetes para cobrir os protestos violentos na Nicarágua, organizações de direitos humanos e de imprensa pedem que a comunidade internacional preste atenção aos ataques contra jornalistas e meios de comunicação em meio a protestos contra o governo do presidente Daniel Ortega.
Depois de quatro jornalistas do site de jornalismo investigativo Armando.info deixarem a Venezuela devido a um processo de difamação iminente, um importante grupo de jornalistas e organizações que defendem a liberdade de expressão e a imprensa em toda a América Latina assinaram um manifesto alertando sobre a grave deterioração das condições enfrentadas pela imprensa venezuelana.
Raúl Velázquez, diretor-executivo do Instituto Cubano para a Liberdade de Expressão e de Imprensa (ICLEP, na sigla em espanhol), está desaparecido há seis dias.
A blogueira mexicana Pamela Montenegro foi morta a tiros no dia 5 de fevereiro em um restaurante em Acapulco.
A Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) da Colômbia repudiou as ameaças contra jornalistas Jineth Bedoya Lima e Salud Hernández Mora, além de líderes políticos e sociais, supostamente feitas por um bloco do grupo armado ilegal Águilas Negras por meio de um panfleto. A organização também exigiu que as autoridades garantam proteção para que os jornalistas possam continuar com seu trabalho.
O jornalista venezuelano Jesús Medina anunciou no dia 23 de novembro que saiu do país devido a ameaças contra ele e sua família em função de seu trabalho. Medina passou dois dias desaparecido no começo de novembro, no que ele qualifica como um sequestro em razão de sua reportagem sobre como a prisão de Tocorón, no norte da Venezuela, é supostamente controlada pelos presos que cumprem pena no local.
Atualização (7 de novembro): O jornalista Jesús Medina foi encontrado vivo na segunda-feira, 6 de novembro, à noite, no quilômetro 1 da rodovia Caracas - La Guaira. O jornalista estava seminu e com graves golpes em seu rosto e em seu corpo, informou El Nacional.