Em operação conjunta, a Polícia Federal e a Polícia Civil do Rio Grande do Norte (RN) prenderam, no último fim de semana, 2 e 3 de julho, cinco suspeitos de envolvimento no assassinato de Ednaldo Filgueira, jornalista comunitário, blogueiro e presidente do diretório local do Partido dos Trabalhadores (PT-RN), informa o site No Minuto.
Após a onda de violência contra jornalistas em 2010, que levou o presidente de Honduras, Porfirio Lobo, a pedir ajuda do FBI para esclarecer as mortes de profissionais de imprensa, um terceiro jornalista foi assassinado no país em menos de dois meses. Adán Benítez, veterano locutor que trabalhou durante mais de 16 anos em emissoras de rádio e TV, foi baleado quando ia para casa, na cidade de La Ceiba, na noite de 4 de julho de 2011, informou o La Prensa Gráfica.
O jornalista e escritor Jorge Arquímides Manchamé Palma foi morto no município de Esquipulas, no estado de Chiquimula, Guatemala, no domingo 3 de julho de 2011, informou o Prensa Libre. É o segundo profissional de imprensa assassinado no país em menos de dois meses. Em meados de maio, o repórter e apresentador Yensi Ordóñez foi encontrado morto em Escuintla, também no Sul da Guatemala.
O jornalista independente Luis Eduardo Gómez, que era testemunha do Ministério Público em investigações sobre vínculos entre políticos e paramilitares, foi assassinado por criminosos em uma moto, na quinta-feira 30 de junho, em Arboletes, Antioquia, Colômbia, informaram o El Espectador e a Fundação Para a Liberdade de Imprensa (FLIP).
O governo do estado mexicano de Veracruz ofereceu uma recompensa de pouco mais de 250 mil dólares por informações sobre o paradeiro do assassino do jornalista Miguel Ángel López, informou o El Universal.
Existe liberdade de expressão no México? Após uma nova onda de violência contra a imprensa, que inclui o assassinato de dois jornalistas nos últimos 15 dias, a localização do corpo de um repórter em uma fossa clandestina e o sequestro do chefe de um jornal, profissionais e organizações de imprensa do país tendem a acreditar que não.
O Procurador Geral da Colômbia acusou um ex-vice-diretor da polícia secreta de instigar o assassinato do jornalista e humorista Jaime Garzón, cometido por paramilitares há quase 12 anos, relatou El Heraldo.
O jornalista Miguel Ángel López Velasco, especialista em segurança e narcotráfico, foi assassinado junto com sua esposa e filho por um grupo armado que invadiu sua casa no porto de Veracruz, na costa do Golfo do México, informou El Universal. Lopez é o segundo jornalista assassinado em menos de uma semana no país em meio a um recrudescimento da violência contra a imprensa que também inclui o seqüestro de outro repórter há 11 dias.
Pouco tempo após o desaparecimento de um jornalista e a morte de outro, cujo corpo foi encontrado em uma fossa clandestina, a imprensa local noticiou, na terça-feira 14 de junho, o assassinato do repórter Pablo Ruelas Barraza, em Huatabampo, no estado de Sonora, Norte do México.
O locutor de rádio Nelson Hernández, de 47 anos, foi morto a facadas na madrugada de 8 de junho de 2011, em Izalco, El Salvador, quando ia para a emissora SKY. Ele apresentava um programa matutino, informou o El Universal.