A Folha de S. Paulo noticiou que o governo brasileiro preparou a primeira versão de um projeto de lei para o setor de telecomunicação e radiodifusão. Segundo o jornal, o texto prevê a criação de uma Agência Nacional de Comunicação (ANC) para regular o conteúdo de rádio e TV.
A Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) da Venezuela recomendou ao Poder Executivo mudanças na chamada Lei Primavera, que regula o conteúdo das emissoras de rádio e TV do país, para controlar também a internet e outros meios eletrônicos, informaram o El Universal e o El Tiempo.
O jornalista e humorista venezuelano Laureano Márquez recebeu o Prêmio Internacional da Liberdade de Imprensa do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ, na sigla em inglês), que reconheceu seu trabalho em meio à perseguição do governo de Hugo Chávez.
A editora responsável pelo Jornal de Londrina, no Paraná, entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão de um processo envolvendo o pagamento de R$ 600 mil por danos morais a um ex-prefeito de Sertanópolis, no norte do Estado, informou o site do tribunal. A editora afirma que o jornal, de pequena circulação, terá que fechar as portas caso seja obrigado a pagar esse valor.
Criado para facilitar a divulgação de documentos do regime militar, o projeto Memórias Reveladas virou esta semana o centro de uma crise entre pesquisadores e autoridades federais, devido à recusa em oferecer documentos da ditadura durante as eleições, como relata o jornalista Chico Otavio no jornal O Globo. Agora o protesto dos pesquisadores ganhou o apoio de jornalistas.
Alegando que as novelas sobre o tráfico de drogas, chamadas de "narconovelas", ferem o bem-estar psicológico e social de crianças e adolescentes, a Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) da Venezuela proibiu a transmissão de dois folhetins protagonizados por traficantes, informaram o El Universal e a BBC Mundo.
Com a justificativa de que "jornalistas estariam fazendo uso indevido de documentos e buscando dados de candidatos envolvidos na campanha eleitoral”, o Arquivo Nacional negou aos pesquisadores, durante as eleições, o acesso aos acervos sobre a ditadura (1964-1985), informou O Globo.
O jornalista Paulo Beringhs, apresentador de um programa de notícias na TV Brasil Central, mantida pelo governo de Goiás, declarou ao vivo que a emissora recebeu ordens para não entrevistar o candidato a governador Marconi Perillo (PSDB), como relata o Portal Imprensa. Segundo o jornalista, a ordem teria partido do candidato adversário no segundo turno Iris Rezende (PMDB), apoiado pelo governador Alcides Rodrigues (PP). Beringhs afirmou que Rezende também foi convidado para a entrevista mas cancelou sua participação, e que seu grupo tem "tradição de censurar a imprensa", repercute a Folha de S. Paulo.
A demissão da psicanalista Maria Rita Kehl da função de colunista de O Estado de S. Paulo, depois de ter escrito um artigo sobre a “desqualificação” dos votos dos pobres no Brasil, gerou grande repercussão e acusações de censura ao jornal, como relata o Terra Magazine.
Laureano Márquez será um dos jornalistas a receber em novembro o Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), por ter “arriscado sua liberdade e segurança para reportar a verdade como ele a vê em seu país”.
O projeto de Lei contra o Racismo e Toda Forma de Discriminação, defendido pelo presidente Evo Morales, foi alvo de passeatas de jornalistas em 11 cidades da Bolívia na sexta-feira, 1o de outubro, noticiam os jornais Los Tiempos e La Prensa. Em Potosí, jornalistas e veículos de comunicação fizeram uma greve de 24 horas, deixando a cidade sem informações, diz o matutino La Patria.
No confuso episódio que começou como um protesto de policiais e militares e terminou no que o presidente Rafael Correa qualificou como uma tentativa de golpe de estado, os meios de comunicação equatorianos cobriram a confusa informação que receberam através das fontes oficiais do governo, reportou El Mundo.