O canal colombiano NTN 24, que transmite por cabo na Venezuela, foi tirado do ar depois de informar sobre as massivas marchas e protestos em todo o país em 12 de fevereiro. Segundo Caracol Radio, o governo venezuelano observou que a cadeia está desinformando sobre os fatos.
Até novembro deste ano já foram registrados 71 casos de censura a jornalistas e meios de comunicação na Venezuela, 87% a mais do que o mesmo período do ano passado, segundo diversas organizações venezuelanas defensoras da liberdade de expressão e do livre acesso à informação que discursaram em 31 de outubro sobre a situação venezuelana na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) em seu 149° Período de Sessões.
A organização Repórteres Sem Fronteiras, RSF, condenou as “tentativas de intimidação e de censura” contra jornalistas dos meios comunitários indígenas durante a mobilização nacional destes povos na Colômbia, publicou em seu portal.
O governo cubano contratou novos editores para seus dois principais jornais, Granma e Juventud Rebelde, como parte de um chamado processo de “renovação” para melhorar a imprensa oficial do país, segundo a BBC.
Atualização 18/10/2013: A organização Repórteres Sem Fronteiras informou que três jornalistas, juntamente com Denis Noa Martinez e Pablo Morales Marchan, os correspondentes de agências independentes conversa com jornalistas que foram presos no domingo, foram liberados a 14 de outubro.
A criação de um novo órgão de inteligência na Venezuela que tem, entre outros poderes, a capacidade para declarar qualquer informação como “reservada” ou “confidencial” gerou preocupação entre diferentes organizações nacionais e internacionais, de acordo com diferentes veículos de comunicação.
Das 124.394 solicitações realizadas em 18 meses de Lei de Acesso à Informação (LAI), 5,15% são de jornalistas, que lideram o perfil de solicitantes, segundo Jorge Hage, chefe da Controladoria Geral da União (CGU).
Luis Chancay, presidente do Sindicato Nacional de Professores de Guayas, apresentou uma queixa junto do Gabinete do Provedor de Justiça no dia 23 de Setembro, após o memorando do Ministério da Educação do Equador: este proíbe diretores, diretores e professores de instituições de educação fiscal da Província de Guayas de dar declarações à imprensa sem autorização do secretário do ministério, de acordo com as publicações do jornal El Universal.
O assassinato de um vendedor de jornais na Colômbia esta a ser visto como um possível mecanismo de censura, alertaram organizações como a Fundação para a Liberdade de Imprensa FLIP.
O presidente venezuelano, Nicolas Maduro pediu ao Ministério Público venezuelano país para avaliar “medidas especias” que dão ao executivo o poder de “punir esta guerra psicológica causada por jornais, televisão e rádio", pelas informações que difundem a escassez de alimentos na Venezuela.
Numerosas manifestações lideradas por jornalistas ocuparam as principais praças e cidades da Bolívia em protesto contra o novo projeto de lei de transparência federal que limitaria - em vez de ampliar - o acesso à informação pública, informou a agência de notícias AFP.
O Diário de Pernambuco e o Jornal do Commercio, dois dos maiores veículos de comunicação de Pernambuco, foram proibidos de citar o nome e veicular a imagem do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa (PDT), por uma liminar concedida pelo juiz Sebastião de Siqueira Sousa, de acordo com o portal Terra. A decisão atinge também a TV Clube.