Enquanto um incêndio arrasa a cidade chilena de Valparaíso desde sábado, 12 de abril, o Conselho Nacional de Televisão (CNTV) do país recebeu mais de 80 denúncias pela cobertura do desastre feita pelos canais televisivos, de acordo com o La Nación.
O site do Centro de Jornalismo de Investigação (CIPER, na sigla em espanhol) foi alvo de um ataque cibernético na quinta-feira, 27 de fevereiro, pela segunda vez só este ano.
Oito jornalistas chilenos foram presos na segunda-feira, 27 de janeiro, durante uma manifestação para evitar a venda do jornal La Nación. A manifestação ocorreu durante a reunião de acionistas onde a venda do diário de quase 100 anos foi finalizada. O desentendimento que causou as prisões aconteceu no escritório do La Nación, onde jornalistas se organizaram para protestar contra a venda do jornal.
A organização Repórteres Sem Fronteiras, RSF, criticou o veto presidencial à Lei de Televisão Digital do Chile por considerar que mostra “uma perda da noção de ‘pluralismo’, a favor dos interesses econômicos de alguns e contra um pluralismo real”, observou em seu portal.
A jornalista Claudia Urquieta do jornal digital chileno El Mostrador, em sua fala durante o Fórum de Austin – organizado nos dias 8 e 9 de novembro pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, da Universidade do Texas em Austin
O jornalista chileno Miguel Paz, bolsista do Knight International Journalism de ICFJ, lançou junto com um grupo de colegas a plataforma de jornalismo de dados Poderopedia no final de 2012, que tem a função de ajudar a revelar a rede de relações entre as elites empresariais e o governo do Chile.
Agustín Edwards Eastman, proprietário dos diários chilenos El Mercurio e La Segunda, admitiu na semana passada ter se reunido com o então diretor da CIA Richard Helms e o assessor de Segurança Nacional dos EUA, Henry Kissinger, após Salvador Allende ter sido eleito presidente do Chile, segundo The Santiago Times. A declaração foi feita durante o julgamento que investiga as possíveis atividades ilegais cometidas pelos meios de comunicação que contribuíram para o golpe de Estado de 1973, o que aumenta o nível de vigilância que El Mercurio tem recebido durante anos sobre seu papel durante a ditadura d
Nem todos os veículos de mídia foram cúmplices da desinformação em que a ditadura tentou manter o país, diz o presidente da Associação de Jornalista do Chile, Marcelo Castillon, em resposta a declarações feitas na última quinta-feira, 5 de setembro, pelo presidente Sebastián Piñera à imprensa estrangeira e antes ao diário local La Tercera.
Apesar da rejeição dos trabalhadores —que entraram na justiça para reverter a decisão — tudo parece indicar que o governo chileno vai se livrar do que resta do jornal La Nación, cuja propriedade é 69% de propriedade do Estado.
Antes de 2005, os jornais sensacionalistas de notícias policiais predominavam na imprensa regional do Chile, segundo Paula Rojo, fundadora da rede de jornais regionais Mi Voz. Este ano, Rojo e seu sócio Jorge Domínguez Larraín começaram a aventura de recrutar cidadãos, representantes de diversas forças políticas e setores sociasi para se tornarem correspondentes cidadãos para seu novo jornal.
México e Cuba foram os piores lugares para jornalistas na América, tensões entre o governo e veículos privados continuaram a crescer no Equador e na Argentina, e o Canadá perdeu sua posição de líder na liberdade de imprensa no continente.
Em um mandado de segurança, o jornalista chileno Mauricio Weibel afirma não ter sido o único profissional recentemente intimidado por suas investigações sobre a ditadura militar no país.