Apesar de receber apelos de organizações de imprensa e de sofrer um processo judicial pelo sequestro e tortura de dois fotógrafos, as forças de segurança chilenas continuam protagonizando ataques contra a liberdade de informar no país. Nesta segunda-feira, 21 de novembro, policiais intimidaram e agrediram jornalistas que cobriam um protesto contra uma homenagem a um ex-repressor da ditadura, informou o site Opera Mundi.
Na madrugada desta terça-feira, 1º de novembro, um explosivo detonou em frente ao edifício do grupo Copesa, destruindo várias janelas, mas sem deixar feridos, informou a Agência Efe. Copesa é responsável pela publicação no Chile dos jornais La Tercera, La Cuarta, La Hora e pela revista Que pasa.
Uma nova organização que integra as associações de correspondentes de 10 países sul-americanos foi criada nesta quarta-feira, 26 de outubro, em Santiago do Chile, segundo a agência DPA.
O Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS, na sigla em espanhol) concederá 15 bolsas para a realização de projetos de jornalismo investigativo a profissionais de Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. As inscrições podem ser feitas até 31 de outubro de 2011.
A organização de defesa da liberdade de expressão Repórteres Sem Fronteiras (RSF) denunciou os ataques das forças de segurança chilenas contra a liberdade de informar nesta quarta-feira, 18 de outubro, às vésperas de outros protestos convocados pelo movimento estudantil.
A Associação de Correspondentes Estrangeiros do Chile entrou com uma ação judicial contra a polícia chilena por sequestro e ataques a jornalistas nesta sexta-feira, 14 de outubro, informou o jornal El Comercio. Esta é a primeira acusação formal de sequestro de jornalista de que a polícia é alvo desde o fim da ditadura de Augusto Pinochet, em 1990, de acordo com a Folha de S. Paulo.
Jornalistas foram agredidos e presos pela polícia na quinta-feira, 6 de outubro, enquanto cobriam os tumultos causados pela não autorização de uma marcha estudantil em Santiago, capital chilena, informou a rádio Uchile.
A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e o Colégio de Jornalistas do Chile cobraram providências contra as agressões e detenções de jornalistas no exercício da profissão, informaram a EFE e o Nación.cl.
Uma equipe do telejornal Visión 7, do Canal 7, a TV pública da Argentina, foi atacada por um grupo de encapuzados, em Santiago, no Chile, durante uma passeata em lembrança aos 38 anos do golpe militar, no domingo 11 de setembro.
Raúl Flores Castillo, diretor da revista digital Dilemas, do Chile, denunciou ter sido detido por policiais enquanto cobria uma manifestação de estudantes em Santiago, em 8 de setembro, informou a própria publicação.
Cinco funcionários da Televisión Nacional de Chile (TVN) morreram na queda de um avião da Força Aérea Chilena, com 21 pessoas a bordo, no arquipélago de Juan Férnandez, a aproximadamente 670 quilômetros da capital do país, Santiago.
A onda de protestos no Chile, com demandas que vão desde investimentos no ensino superior até melhores condições de trabalho nas minas, pode ajudar a quebrar o oligopólio da mídia no país, diz um novo relatório da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).