As jornalistas Mary Luz Avendaño, do jornal colombiano El Espectador, e Lydia Cacho, repórter investigativa mexicana, receberam ameaças de morte após a publicação de matérias sobre tráfico de drogas e de pessoas, respectivamente, informaram a IFEX e a Artigo 19.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) condenou tentativas de boicote a um jornal da Colômbia e de confisco de documentos de um diário da Argentina, em meio a crescentes denúncias de ataques contra a imprensa na América Latina e sombrios relatórios sobre o futuro da liberdade de expressão na região.
O Procurador Geral da Colômbia acusou um ex-vice-diretor da polícia secreta de instigar o assassinato do jornalista e humorista Jaime Garzón, cometido por paramilitares há quase 12 anos, relatou El Heraldo.
A Suprema Corte da Colômbia decidiu, no dia 25 de maio, que o crime de difamação é constitucional, gerando críticas de defensores da liberdade de expressão, informa Artigo 19 via IFEX.
Após sair ileso de um sequestro, durante o qual quase foi queimado vivo, Mario Esteban López, dono e diretor do canal regional 22 RAV Televisión, de Ipiales, na fronteira da Colômbia com o Equador, recebeu novas ameaças, informou o El Observador. Ele foi orientado a deixar a cidade, para não ser assassinado.
Um relatório divulgado na terça-feira 7 de junho de 2011 pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) revela que repórteres vítimas de violência sexual relutam em denunciar as agressões por medo de serem vistos no trabalho como "vulneráveis" e, por isso, deixados de fora de certas coberturas.
O jornalista Mario Esteban Lopez salvou sua vida após ter sido sequestrado por dois homens que o cobriram com quase dez litros de gasolina, mas não conseguiram acender os fósforos pois haviam sido molhados com o combustível, informou a EFE. Lopez é diretor do canal de televisão 22 em Ipiales, Nariño, contextualiza El Nuevo Siglo.
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) divulgou seu relatório anual “Índice de Impunidade”, onde listou três países latino-americanos entre aqueles onde os assassinos de jornalistas regularmente permanecem impunes, segundo a Associated Press.
Héctor Rodríguez, diretor de notícias da rádio La Veterana, em Popayán, Colômbia, saiu ileso de um ataque a tiros em 26 de maio de 2011, informou o El País. O atentado contra ele é o exemplo mais recente do aumento da violência contra jornalistas e diretores de veículos de comunicação na América Latina. Nos últimos 15 dias, três jornalistas e um dono de canal de TV foram mortos e o gerente geral de um jornal ficou ferido a tiros.
A jornalista Jineth Bedoya entrou com um processo contra o Estado da Colômbia na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) por ineficiência na investigação do abuso sexual sofrido por ela há 11 anos, informou a Associated Press (AP).
Um general da reserva da polícia da Colômbia foi convocado a prestar depoimento sobre o sequestro e o abuso sexual sofridos pela jornalista Jineth Bedoya em 2000, informou a Associated Press (AP).
O cinegrafista Alejandro Márquez, da TV Cosmovisión, ficou ferido em um tiroteio entre homens encapuzados e policiais no bairro de El Limonar, na zona Sul de Medellín, na Colômbia, no dia 10 de maio de 2011. Tais enfrentamentos estão se tornando frequentes, informou a rádio Caracol.