Globalmente, a confiança nas notícias cresceu 6 pontos percentuais e atingiu 44%, segundo o Digital News Report 2021, do Instituto Reuters. Nos seis países da América Latina investigados, no entanto, a confiança geral nas notícias é menor e atinge uma média de 40,5%. Na região, a confiança é menor na Argentina e no Chile (36%) e maior no Brasil (54%).
Em entrevista à LJR, Jonathan Bock, diretor executivo da FLIP na Colômbia, explica a importância da decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos no caso da jornalista Jineth Bedoya e suas implicações para a liberdade de expressão e as mulheres jornalistas na região.
A primeira etapa da colaboração é o mapa interativo, chamado de Repressão e Morte nas Ruas da Colômbia, que foi colocado no ar em 9 de maio. A plataforma permite visualizar diversos vídeos de violência policial, categorizados de acordo com a data e a geolocalização.
O ranking mundial de liberdade de imprensa da ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF) confirmou uma tendência percebida na América Latina: uma piora geral nas condições para o exercício do jornalismo no continente. Dos 24 países da região analisados, 19 perderam pontos no levantamento da RSF.
Red Tejiendo Historias (Rede Tecendo Histórias) tem como objetivo conectar jornalistas não-indígenas, jornalistas indígenas e comunidades indígenas para construir uma conversa mais robusta sobre a cobertura de povos nativos do continente americano.
Painel sobre orientação sexual da I Conferência Latino-americana sobre Diversidade no Jornalismo fala sobre a diversidade sexual no jornalismo como a intersecção entre gênero, raça e classe social.
Durante a audiência histórica perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos no caso de sequestro, tortura e violência sexual contra a jornalista colombiana Jineth Bedoya Lima, o Estado colombiano a abandonou por "falta de garantia".
Um total de 138 jovens entre 18 e 35 anos, responderam a pesquisas para um estudo CIMA, para indagar sobre hábitos de consumo de notícias e novas tecnologias em públicos jovens em países de baixa e média renda, como México e Colômbia.
Pelo menos sete jornalistas que trabalhavam na América Latina foram mortos em 2020 em represália por seu trabalho e mais dois durante uma missão perigosa, de acordo com dados de um relatório anual do Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ).
Levantamento mostra o crescimento do número de leis e projetos de lei que coíbem e punem a desinformação na internet em países da América Latina. Especialistas alertam para o risco de censura e autocensura de jornalistas.
A aquisição da revista Semana pela família Gilinski, uma das mais ricas do país, bem como a demissão em massa de alguns de seus melhores jornalistas e colunistas, poderiam significar uma perda para a pluralidade do jornalismo no país, mas também seria uma oportunidade para nativos digitais, consideram os especialistas.
Oferecer bolsas de reportagem, através de chamadas abertas e públicas, é uma forma de veículos jornalísticos diversificarem suas pautas, e uma oportunidade democrática para jornalistas que vivem de frila.