Diferentemente do México, onde dezenas de jornalistas foram assassinados na última década, na Venezuela os profissionais não enfrentam um clima permanente de risco de morte, mas sofrem pressão “sistemática” do governo, cujos simpatizantes são responsáveis por 28% das agressões contra a imprensa no país, denunciou o Instituto Imprensa e Sociedad (IPYS).
Pouco mais de uma semana após a demissão de dois jornalistas de TV peruanos por supostos motivos políticos, três repórteres da Rádio Líder deixaram seus empregos depois de serem pressionados a favorecer a candidata à Presidência Keiko Fujimori, informou o Terra.
Dois jornalistas demitidos do Canal N, um canal de TV de notícias de propriedade do El Comercio, na quarta-feira 20 de abril afirmam terem sido punidospor não apoiarem a candidata à Presidência Keiko Fujimori, informou o Los Andes.
A Suprema Corte do México negou recurso de um grupo de 15 intelectuais contra um artigo constitucional que proíbe os cidadãos de contratar espaços de propaganda eleitoral no rádio e na TV, informou o Milenio.
O cinegrafista Arturo Sandoval, do Canal 2 Frecuencia Latina, foi atropelado pelo carro que levava o candidato à presidência do Peru Ollanta Humala a um debate em Lima, informou o La República. O profissional acabou indo parar no hospital.
O correspondente Héctor Cordero da TV Guatevisión, no Estado de Quiché, na Guatemala, respondeu a perguntas do Centro Knight sobre as dificuldades de ser um jornalista e sobre a importância cumprir regras éticas durante o período eleitoral. Por exemplo, membros da equipe de comunicação do Partido Patriota, no último mês, atacaram jornalistas do canal 2 em uma coletiva de imprensa. Cordero, que também é membro da GuateDigital, uma rede de jornalistas do interior do país, sofreu ameaças de morte ao investigar casos de nepotismo envolvendo um congressista local.
O ex-governador do Tocantins Carlos Gaguim e dois deputados aliados entraram com um recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a expedição de diplomas para o governador, Siqueira Campos, e seu vice, João Oliveira. Gaguim é envolvido no escândalo da censura feita a diversos veículos de comunicação no Tocantins e foi mencionado como integrante de uma organização criminosa pelo jornal O Estado de S. Paulo. Agora, Gaguim acusa o atual governador de uso indevido de meios de comunicação para compra de votos, abuso de poder político, de autoridade e econômico, informa o Portal Terra.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) pediu à Suprema Corte do México que respeite o direito dos cidadãos de expressar suas opiniões publicamente, pelos meios comunicação, durante o período eleitoral.
O Superior Tribunal Militar (STM) liberou o acesso da Folha de S. Paulo ao processo que levou a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) à prisão durante a ditadura (1964-1985), noticiou o próprio jornal. O presidente da corte, Carlos Alberto Soares, havia negado o acesso aos documentos, alegando a intenção de evitar seu uso político durante o período eleitoral.
Durante sua 66a. Assembleia Geral, entre 5 e 9 de novembro, em Mérida, no México, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) escolheu sua nova diretoria, para o período 2010-2013.
Em entrevista ao Estado de S. Paulo, o fundador do Wikileaks, Julian Assange, disse ter informações sobre o Brasil que poderiam ter “abalado as pretensões eleitorais de algumas pessoas”. Assange recusou-se a revelar que informações são essas, e disse que não conseguiu publicá-las ainda por conta da divulgação recente de uma grande quantidade de documentos sobre o Iraque.
Com a justificativa de que "jornalistas estariam fazendo uso indevido de documentos e buscando dados de candidatos envolvidos na campanha eleitoral”, o Arquivo Nacional negou aos pesquisadores, durante as eleições, o acesso aos acervos sobre a ditadura (1964-1985), informou O Globo.