O primeiro debate presidencial online no Brasil, promovido pela Folha de S. Paulo e o portal Uol, registrou um marco expressivo de audiência. O debate foi transmitido ao vivo na quarta-feira, 18, e ainda está disponível online para quem quiser assisti-lo. Desde então, a Folha já registrou mais de 1,7 milhão de acessos ao debate. O número é 23% maior que o relativo à transmissão ao vivo, explica o jornal. Veja a cobertura completa e os vídeos no site do Uol.
Os três principais candidatos à Presidência da República no Brasil, Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), assinaram esta semana a Declaração de Chapultepec – uma carta internacional de princípios, firmada no México, em 1994, que protege a liberdade de imprensa e de informação – durante o congresso da Associação Brasileira de Jornais (ANJ), no Rio de Janeiro.
Durante a onda de violência no Quênia após as eleições de 2008, um grupo de amigos criou um sistema pelo qual pessoas de diversas partes do país podiam compartilhar online notícias sobre agressões e assassinatos, enviadas em tempo real pela internet ou por celular. O Ushahidi (testemunha, em swahilli) virou um sucesso de cobertura participativa de acontecimentos importantes no mundo inteiro, e chega agora ao Brasil pelo Eleitor 2010 – um instrumento inédito de fiscalização das eleições.
Em ano eleitoral, o governo federal quase triplicou o número de renovações ou novas autorizações para o funcionamento de rádios em todo o país, afirma a Folha de S. Paulo.
Em período eleitoral, jornalistas no interior do Brasil relatam agressões envolvendo políticos e seus partidários. O jornalista paraibano Bruno de Lima denunciou que vem sendo ameaçado de morte depois de publicar matérias sobre pedofilia no Estado, informou o Paraíba Agora.
O senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello, candidato ao governo de Alagoas, ameaçou o jornalista Hugo Marques, da revista IstoÉ, pela publicação de uma nota sobre o pedido de impugnação de sua candidatura, informou O Globo.
Quatro organizações de jornalismo na Bolívia divulgaram um comunicado denunciando que a nova Lei de Regime Eleitoral, promulgada há três semanas, viola a liberdade de expressão (veja a íntegra da lei, em formato PDF).
O presidente Evo Morales promulgou uma nova lei eleitoral, apesar das críticas da oposição e de organizações da imprensa, que a qualificam como uma mordaça em tempo de eleições, informou La Razon. A Associação Nacional da Imprensa afirmou que entrará com uma ação de inconstitucionalidade contra a nova regra, diz a EFE.
Nas eleições presidenciais de domingo, a Colômbia parece ter preferido a continuidade que a mudança ao dar cerca de 47% dos votos a Juan Manuel Santos, ex-ministro da defesa do governo de Álvaro Uribe, que disputará o segundo turno no dia 20 com Antanas Mockus, afirma a BBC. Meios de comunicação do mundo inteiro relataram surpresa com a margem da vitória, afirma o jornal El Tiempo, já que as pesquisas de opinião vinham apontando um empate entre os dois candidatos.