Organizações não lucrativas e diretores de 15 meiios de comunicação latino-americanos participaram de uma reunião para expressar preocupação com uma série de propostas atuais para enfraquecer o Sistema Interamericano de Direitos Humanos
O jornal equatoriano El Diario denunciou que pessoas ainda não identificadas impediram a circulação da edição de 25 de fevereiro em Pedernales e Jama, província de Manabí.
Na noite de 20 de fevereiro, a conta oficial da Fundamedios foi repentinamente suspensa. A decisão do Twitter foi comunicada à organização por e-mail, no qual foram repassadas informações sobre suspensão de contas, mas sem informar o motivo exato em questão.
O portal informativo Bananaleaks.com informou em sua conta no Twitter ter sido vítima de uma sabotagem do governo equatoriano, segundo a ONG Fundamedios. de acordo com o jornalista Santiago Villa, porta-voz do portal, no dia 28 de janeiro o site foi atacado por hackers poucas horas depois de ter publicado uma matéria sobre duas supostas contas bancárias do presidente Rafael Correa na Suíça, acrescentou a Fundamedios.
O presidente reeleito do Equador, Rafael Correa, apontou a imprensa privada como a “grande perdedora” do processo eleitoral do país quando foi perguntado sobre a relação que manterá com ela neste novo período, informou o jornal El Universo. Correa assegurou que vai levar adiante a Lei de Comunicação porque deseja “uma imprensa honesta e responsável. Jamais com censura, mas sim com mais responsabilidade”, acrescentou o diário.
A poucos dias das eleições no Equador, marcadas para 17 de fevereiro, a cobertura do processo parece estar dominada pelo medo de processos.
Nos últimos cinco anos, o presidente do Equador, Rafael Correa, usou a TV para 1.365 anúncios oficiais, o equivalente a 11.793 minutos - ou oitos dias inteiros de transmissão, segundo disse a organização Fundamedios ao Comitê de Proteção dos Jornalistas.
O presidente do Equador e candidato à reeleição, Rafael Correa, e seu vice, Jorge Glas, reclamaram com a Comissão Nacional Eleitoral da publicação de uma caricatura que prejudicaria sua imagem, informou a agência de notícias AFP.
México e Cuba foram os piores lugares para jornalistas na América, tensões entre o governo e veículos privados continuaram a crescer no Equador e na Argentina, e o Canadá perdeu sua posição de líder na liberdade de imprensa no continente.
O jornal La Hora, do Equador, afirmou que o governo está pedindo que a publicação censure seus leitores. O secretário nacional de Comunicação, Patricio Barriga, teria mandado uma carta à redação do diário, exigindo uma "filtragem efetiva" dos comentários dos leitores, segundo o próprio La Hora.
O presidente do Equador e candidato à reeleição, Rafael Correa, anunciou que estuda um plano para subsidiar parte de um aumento salarial dos jornalistas "mal pagos", informou a EFE.
Com o objetivo de oferecer um guia para jornalistas e veículos de imprensa equatorianos durante a cobertura das eleições no países, em fevereiro, a ONG Fundamedios lançou o Manual para coberturas jornalísticas: eleições 2013, informou a própria organização.