Unidas não apenas por semelhanças geográficas e culturais, mas também pelo tipo de problemas que seus países enfrentam política, econômica e socialmente, sete organizações jornalísticas formaram a aliança Voces del Sur para sistematizar o monitoramento da liberdade de expressão em seus países.
Por mais de quatro meses, 19 jornalistas equatorianos e colombianos de diferentes meios de comunicação, juntamente com organizações nacionais e internacionais, seguiram os passos de três colegas de imprensa sequestrados e assassinados na fronteira entre os dois países no início deste ano.
A Lei Orgânica de Comunicação (LOC) do Equador, considerada por organizações de defesa da liberdade de imprensa como a mais repressiva do continente, poderia ser reformada antes do final do ano de 2018.
A verificação de dados, ou fact-checking, sobre fatos de interesse público e declarações de pessoas públicas se converteu em uma tendência mundial. Esta prática retoma um dos princípios básicos do jornalismo, como o contraste de fontes.
O gabinete do Procurador-Geral do Equador anunciou a captura de "Cherry", suposto autor material do sequestro da equipe do jornal equatoriano El Comercio.
A repressão e o medo que o governo do presidente Rafael Correa (2007 - 2017) impôs aos meios de comunicação e jornalistas equatorianos aparentemente está chegando ao fim, depois da chegada de Lenin Moreno ao poder em maio de 2017, segundo relatório recente do Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ).
Autoridades colombianas anunciaram a captura do suposto quarto homem no comando da Frente Oliver Sinisterra, que disseram ser responsável por vigiar os jornalistas equatorianos que foram sequestrados em março, e depois mortos.
Os governos colombiano e equatoriano confirmaram que três corpos encontrados em Tumaco, na Colômbia, pertencem à equipe de reportagem do El Comercio que foi sequestrada em 26 de março enquanto fazia reportagens na região de fronteira.
Três corpos que podem ser dos dois jornalistas equatorianos e um motorista do jornal El Comercio foram encontrados na Colômbia, 88 dias depois de a equipe ter sido sequestrada perto da fronteira dos dois países.
"Com profundo pesar, lamento informar que o assassinato de nossos compatriotas foi confirmado", escreveu o presidente equatoriano, Lenín Moreno, em sua conta no Twitter no começo da tarde de 13 de abril. O presidente confirmou publicamente a morte dos dois jornalistas e do motorista do jornal El Comercio, sequestrados no fim de março por um grupo dissidente das FARC.
Dois jornalistas do jornal equatoriano El Comercio e seu motorista, que as autoridades dizem terem sido sequestrados por grupos dissidentes das FARC em 26 de março, apareceram vivos em um vídeo transmitido pela emissora colombiana RCN. O sequestro ocorreu perto de um posto de controle militar em Mataje, na província equatoriana de Esmeraldas, fronteira com a Colômbia, segundo o El Comercio.
Uma equipe de três jornalistas do jornal equatoriano El Comercio foi sequestrada em 26 de março no norte do Equador, em Mataje, na província de Esmeraldas, perto da fronteira do país com a Colômbia.