O jornalista hondurenho Esdras Amado López, diretor do noticiário "Así se informa", do Canal 36, acabou impedido de viajar para o Brasil ao ser intimado a comparecer a uma audiência judicial, informou o Comitê pela Liberdade de Expressão em Honduras (C-Libre).
O presidente de Honduras, Porfirio Lobo, anunciou que enviará uma proposta de lei para regular a imprensa durante a abertura do período anual de sessões do Congresso, de acordo com a agência Associated Press.
A jornalista Gilda Silvestrucci, de Honduras, denunciou ter recebido ameaças de morte por telefone, nas quais são informadas a idade e a localização de seus filhos. Familiares dela também receberam ligações, informou a organização C-Libre.
Um advogado foi assassinado em Honduras, na terça-feira 17 de janeiro, três dias depois de denunciar à imprensa abusos e tortura por parte de policiais, informou a organiza C-Libre.
A organização defensora da liberdade de expressão em Honduras, C-Libre, denunciou que um escritório regional do Comissário Nacional para os Direitos Humanos (CONADEH) restringe o trabalho da imprensa ao impedir os profissionais de fotografar, filmar ou entrevistar imigrantes detidos em um Centro para Migrantes na cidade de Choluteca, ao sul do país.
A jornalista independente e ativista dos direitos humanos Itsmania Pineda Platero, de Honduras, denunciou estar recebendo constantes ameaças de morte por telefone, segundo a Repórteres Sem Fronteiras.
As festas de fim de ano não significaram uma trégua nos ataques à imprensa hondurenha. A organização Comitê pela Liberdade de Expressão em Honduras (C-Libre, em espanhol) denunciou que membros da Polícia Nacional ameaçaram de morte um cinegrafista e intimidaram um correspondente de televisão em dois episódios separados durante os últimos dias de 2011. Como resultado, a organização espanhola Ação dos Cristãos para a Abolição da Tortura (ACAT em espanhol) enviou uma carta ao presidente hondurenho Porfirio Lobo exigindo medidas eficazes para deter a agressão contra jornalistas em Honduras, informo
Na terça-feira, 13 de dezembro, militares reprimiram com gás lacrimogêneo um protesto contra os assassinatos de jornalistas em Honduras, de acordo com a Associated Press.
A jornalista hondurenha Luz Marina Paz Villalobos foi assassinada a tiros nesta terça-feira, 6 de dezembro, em Tegucigalpa, capital do país, informou o jornal La Tribuna.
O prédio do jornal La Tribuna, de Honduras, foi atacado a tiros na madrugada da segunda-feira 5 de dezembro, segundo a C-Libre. Um segurança ficou ferido, acrescentou o Prensa Libre. O estado de saúde dele é estável.
Os jornalistas hondurenhos Arnulfo Aguilar e Luis Gadalmez voltaram a receber ameaças de morte, apesar das medidas cautelares concedidas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, segundo a agência EFE.
Repórteres de Honduras que cobrem polícia e Justiça denunciaram perseguições e ameaças por parte de membros da Polícia Nacional, por conta de sua investigações jornalísticas sobre o assassinato de dois estudantes da Universidad Nacional de Honduras, de acordo com a IFEX e a C-Libre.