Desde o Golpe de Estado de junho de 2009, 16 jornalistas foram assassinados em Honduras - e nenhum dos crimes foi solucionado. Em um relatório de 2010, o Comitê para a Proteção dos Jornalistas afirmou que os “assassinatos [de profissionais de imprensa] ocorreram num clima de violência e ilegalidade”. As nuances políticas dessa violência geram preocupação com a impunidade e a liberdade de expressão no país, governado por Porfirio Lobo.
A 67ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) em Lima, no Peru, terminou com uma série de resoluções e conclusões que destacaram o fato de que "as tentativas de silenciar a imprensa independente" na América Latina continuaram a aumentar em 2011, evidenciado pelo desenfreado número de casos de "violência física, assassinatos de jornalistas e impunidade desses crimes, processos judiciais, prisões arbitrárias, ataques verbais, manipulação da publicidade oficial e leis ou iniciativas de lei restritivas."
A hondurenha Karla Rivas é a primeira jornalista mulher a receber o Prêmio Peter Mackler de Jornalismo 2011, concedido pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e pelo Global Media Forum, informou a própria RSF.
O Relator Especial sobre o Direito à Liberdade de Opinião e de Expressão da ONU disse que pedirá permissão ao governo de Honduras para investigar os assassinatos de 16 jornalistas no país desde o golpe de Estado de junho de 2009, de acordo com a agência de notícias EFE.
O Instituto Internacional da Imprensa (IPI) alertou nesta quarta-feira, 5 de outubro, que 12 jornalistas latino-americanos estão ameaçados de morte e que a prática se tornou comum em países como Honduras e Peru, os campeões em casos de ameaças.
O jornalista hondurenho Edgardo Antonio Escoto Amador, conhecido como “Washo”, teve o computador roubado por homens armados, informou a organização C-Libre Honduras.
O jornalista Mario Castro Rodríguez, diretor do programa "El látigo de la corrupción", do canal Globo TV, de Honduras, denunciou ter recebidos mensagens de texto com ameaças de morte, informou o Instituto Prensa y Sociedad.
O jornalista hondurenho Medardo Flores, simpatizante do ex-presidente Manuel Zelaya, foi assassinado na noite da quinta-feira 8 de setembro, em Puerto Cortés, Norte de Honduras, segundo a AFP.
O ex-prefeito de Copán Ruinas, município de Honduras que faz fronteira com a Guatemala, diz ter recebido ameaças de morte de narcotraficantes que acreditam que ele passou informação ao El Faro, segundo informa o próprio jornal.
Carlos Alberto Medina Polanco, irmão do jornalista assassinado Héctor Francisco Medina Polanco, denunciou haver recebido ameaças de morte, segundo informa a organização hondurenha C-Libre.
Um juiz declarou ordem de prisão contra um comunicador social e outros 16 dirigentes ambientalistas em Honduras.
Dois jornalistas do canal de TV Cholusat Sur foram ameaçados de morte após denunciarem indícios de supostas irregularidades na Igreja Católica de Honduras, informou o El Libertador.