O repórter Héctor Francisco Medina Polanco, que havia denunciado irregularidades na prefeitura de Morazán, na região Oeste de Honduras, assim como "problemas de terras" envolvendo agricultores locais, morreu um dia depois de ser baleado. Trata-se do primeiro caso de assassinato de jornalista no país em 2011, informaram o Tiempo e o El Mundo.
Jornalistas de duas rádios de Honduras denunciaram tentativas de agressão, informou o El Pregón. Nos últimos meses, impera um clima de violência contra emissoras de oposição e seus profissionais.
México e Honduras se uniram ao ranking de países onde a imprensa não é considerada livre ou independente, de acordo com um estudo da Freedom House lançado hoje, 2 de maio, informou o Christian Science Monitor. O relatório Liberdade de Imprensa 2011: um levantamento global da independência da mídia descobriu que a liberdade de imprensa mundial caiu a seus níveis mais baixos em mais de uma década, com a América Latina experimentando os mais graves retrocessos. O relatório foi lançado como parte das comemorações pelo Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
O repórter Pedro López, correspondente da Radio Progresso, em Cortez, oeste de Honduras, ficou detido por quatro horas pela polícia , junto com outros manifestantes, quando cobria uma greve nacional na quarta-feira (30), noticiou o El Patriota.
Dois profissionais de uma emissora de TV de oposição foram vítimas de uma agressão de policiais com bombas de gás lacrimogêneo, durante um protesto de professores em Tegucigalpa, capital de Honduras, informou o Hora Cero.
Policiais atiraram uma bomba de gás lacrimogêneo contra a repórter Lidieth Díaz e o cinegrafista Adolfo Sierra, da TV Cholusat Sur, na tentativa de impedir que eles registrassem um protesto de professores na capital de Honduras, Tegucigalpa, informou o Revistazo.com.
Menos de uma semana após Franklin Meléndez, diretor da rádio comunitária La Voz de Zacate Grande, no Sul de Honduras, ser baleado em uma das pernas, a repórter Ethel Corea, da mesma emissora, foi ameaçada de morte, informou a IFEX.
O governo de Honduras se comprometeu com a Organização das Nações Unidas (ONU) a adotar as medidas necessárias para proteger a imprensa da crescente violência que assola o país e garantir a liberdade de expressão, informou o El Heraldo.
O diretor da rádio comunitária La Voz de Zacate Grande e líder dos trabalhadores rurais da região de Zacate, no Sul de Honduras, foi baleado na perna e precisou ser hospitalizado no dia 13 de março, informou o jornal La Prensa Gráfica.
Depois de o diário La Prensa anunciar que não publicaria mais fotos de mortos, num esforço para coibir o sensacionalismo gerado pelo aumento da violência do crime organizado em Honduras, o sindicato de jornalistas e o governo do país buscam um acorda para acabar com a publicação de imagens de assassinados nas capas dos jornais, informou o La Tribuna.
O jornal de Honduras La Prensa não publicará mais imagens de cadáveres nem de sacos com corpos. A mudança faz parte de uma nova política editorial, relacionada ao aumento da violência ligada ao crime organizado no país.
Em meio a uma onda de violência contra a imprensa que começou após o golpe de 2009 e já levou à morte dez jornalistas, o governo de Honduras anunciou a criação de um grupo especial para investigar crimes contra jornalistas, informou o La Tribuna.