 
        Diante do fracasso dos mecanismos de proteção aos jornalistas, os membros da imprensa devem fortalecer a autoproteção, a solidariedade dentro da profissão e os vínculos com a sociedade civil, disseram representantes de Artigo 19, Repórteres sem Fronteiras e Comitê para a Proteção dos Jornalistas.
 
        Na análise da FLIP, o governo de Iván Duque, que termina em 7 de agosto, manteve uma estratégia binária de amigo-inimigo com a imprensa. Com aqueles considerados críticos, prevaleceram a desconfiança e o sigilo. Ele usou recursos humanos e econômicos para priorizar a comunicação institucional e impor sua narrativa. Ao fazer isso, contribuiu para a atmosfera de polarização e construiu um muro que afetou o acesso à informação.
 
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        Dados mostram que, nos últimos três anos, a resposta mais comum do Ministério Público da Guatemala a casos de ataques contra jornalistas foi a rejeição. Apenas 1% dos casos resultam em uma condenação. Durante a administração da procuradora-geral Consuelo Porras, o orçamento para a investigação de crimes contra jornalistas foi reduzido em 77%.
 
        O único escritório que existe em Honduras para investigar a violência contra jornalistas e proteger este setor vulnerável é a FEPRODDHH. Mas há apenas cinco promotores — todos concentrados em Tegucigalpa — sem investigadores designados e sem competência legal para investigar casos de homicídio.
 
        Em 2018, a Associação de Jornalistas de El Salvador apresentou um projeto de lei para a proteção de jornalistas. Depois de quase três anos, o esforço foi interrompido. A iniciativa foi arquivada quando o partido no poder Nuevas Ideas assumiu o controle da Assembleia Legislativa. As partes que retomaram a discussão no último minuto se responsabilizam entre si pela falta de aprovação.
 
        Por Luis Ángel Sas* Este é o terceiro artigo de uma série sobre mecanismos de proteção para jornalistas na América Latina.** Em 8 de março de 2022, a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michele Bachelet, apresentou um relatório sobre a Guatemala que alertava para um clima de agressão e hostilidade contra […]
 
        Como em outros países da região, já estão ocorrendo discussões na Bolívia para estabelecer um mecanismo de proteção que limite a violência contra jornalistas. Por enquanto os projetos são confidenciais, mas a violência contra os jornalistas que os motivaram é visível.
 
        Com o aumento da violência contra jornalistas na América Latina, vários países criaram mecanismos de proteção destinados a implementar medidas de segurança para jornalistas que relatam ataques ou ameaças contra eles.
 
        Após devolver seu esquema de segurança por constatar irregularidades no tratamento de seus dados, a jornalista colombiana Claudia Julieta Duque denuncia ter sofrido pelo menos dois graves incidentes de segurança e o descumprimento por parte do Estado das medidas cautelares outorgadas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
 
        Uma argentina, uma chilena e um brasileiro compartilham os desafios que enfrentaram ao cobrir o conflito na linha de frente do país do Leste Europeu. Um ambiente perigoso não é o único obstáculo e desafio para os jornalistas na Ucrânia. A logística de cobertura também tem sido complexa.
 
        Especialistas na cobertura de confrontos violentos na América Latina alertam para a necessidade de um treinamento de segurança completo que envolva toda a redação, desde os chefes até os repórteres.