A LatAm Journalism Review conversou com cinco jornalistas da região que sofreram algum tipo de violência física na cobertura de protestos recentes em Chile, Bolívia, Peru, Brasil e Colômbia e mostra a vulnerabilidade de profissionais de imprensa diante de manifestantes de diferentes correntes políticas e também das forças de segurança.
As reportagens a seguir são parte de um projeto da LatAm Journalism Review sobre segurança de jornalistas na América Latina e no Caribe financiado pelo Fundo de Defesa da Mídia Global da UNESCO. As reportagens enfocam a prevenção de agressões contra jornalistas no contexto de protestos e conflitos violentos; o desenvolvimento de mecanismos para proteger […]
Este é a primeira reportagem de uma série sobre segurança de jornalistas na América Latina e no Caribe. Leia a segunda e terceira aqui* Este artigo foi atualizado**. Ángel Gahona transmitia, via Facebook live, um confronto entre a tropa de choque e manifestantes em Bluefields, na Nicarágua, quando foi baleado e morto. Apenas quatro dias antes, […]
“Como reportar com segurança: Estratégias para mulheres jornalistas e seus aliados” está agora disponível como um curso online autodirigido que pode ser feito através do JournalismCourses.org, a plataforma de aprendizado online do Knight Center.
As informações sobre o perfil dos jornalistas assassinados na última década nos quatro países da região com mecanismos de proteção deixam clara a necessidade de fortalecê-los. Os dados foram obtidos durante o desenvolvimento do projeto "Baixo Risco - Análise dos programas de proteção a jornalistas na América Latina" realizado pela RSF com apoio da Unesco.
Organizações têm lançado cursos, treinamentos ou guias sobre o tema e, mais recentemente, passaram a dar atendimento personalizado e gratuito para mulheres jornalistas que sofrem assédio online.
Nos últimos anos, a UNESCO detectou um aumento nos casos de ataques, detenção e violência física contra jornalistas que cobrem manifestações. Entre 2015 e o primeiro semestre de 2020, 10 jornalistas perderam a vida durante essas coberturas.
Especialistas destacam que o mecanismo de proteção a jornalistas, ligado ao governo mexicano, precisa de mais recursos econômicos e humanos, e tem que fazer uma revisão das medidas e análises de risco adotadas
A imprensa independente também processou o governo, pela primeira vez segundo 14yMedio, a revogação de leis que violam o direito à liberdade de expressão e a legalização da mídia independente.
"Para nós, é um erro total. Reduzir o risco para jornalistas a quatro riscos penais é não reconhecer que os principais riscos e agressões vieram do Estado nos últimos 12 anos", disse César Ricaurte.
De acordo com a Artigo 19 do México, o jornalista contava com medidas de proteção do mecanismo federal da Secretaria de Governo, porque ele havia sido agredido anteriormente.
O jornalista haitiano Robenson Sanon foi atingido por uma bala em seu antebraço enquanto cobria protestos em Porto Príncipe, no dia 13 de fevereiro.