Autoridades venezuelanas deportaram um jornalista freelancer espanhol Aitor Sáez antes de protestos marcados para o dia 23 de janeiro, seguindo um padrão de tratamento a jornalistas internacionais antes de manifestações de massa.
O decano da imprensa venezuelana poderá circular a sua versão impressa por aproximadamente três semanas, a partir desta quinta-feira, 12 de janeiro. No entanto, para os donos do jornal e seus mais de 180 trabalhadores continua a incerteza se o Ceam vai autorizar o El Impulso a comprar outro novo lote de papel de imprensa que os permita seguir produzindo e publicando a edição impressa, sem interrupções.
Atualmente, pelo menos 250 jornalistas em todo o mundo foram detidos em relação ao seu trabalho de reportagem, de acordo com relatórios recentes do Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ) e da organização sem fins lucrativos Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
Depois de vários anos unindo forças, a "Aliança Rebelde" deu mais um passo a frente na sua luta para sobreviver às forças do lado negro.
Ana Julia Jatar compartilhou uma foto de seu irmão Braulio 82 dias após ele ser preso pela primeira vez na Venezuela. Ele parece magro; sua cabeça, geralmente coberta de cabelo grisalho, está raspada; seu rosto carrega uma expressão triste.
O capítulo venezuelano da organização internacional Chicas Poderosas lançou recentemente um workshop sobre análise de dados e programação, além de uma "hackathon" de dados públicos.
Em 2001, a fotojornalista norte-americana Leslie Mazoch conseguiu seu emprego dos sonhos na Associated Press (AP), uma das mais reconhecidas agências de notíciais internacionais. Para iniciar sua carreira, ela se mudou para a Venezuela, onde nos próximos seis anos, fotografaria assuntos financeiros, políticos e sociais do país latino-americano.
Cobrir protestos, fotografar filas para conseguir mantimentos ou fazer vídeos dentro de hospitais podem ser atitudes arriscadas para jornalistas hoje na Venezuela. Vários repórteres e fotojornalistas no país têm sido sujeitados a detenções temporárias e permanentes durante seus expedientes nos últimos meses.
Ao menos seis jornalistas foram vítimas de diferentes ataques quando um grupo que apoia o governo entrou de forma violenta no espaço da Assembleia Nacional (AN) de Venezuela este domingo 23 de outubro, informou a ONG Espacio Público.
Jornalistas que cobriam protestos de massa na Venezuela contra o governo do presidente Nicólas Maduro lutaram para realizar o seu trabalho apesar das restrições impostas: detenções governamentais, ataques físicos e assédio durante a “Toma de Venezuela” (Tomada da Venezuela) neste 26 de outubro.
Na noite de segunda-feira, 12 de setembro, os familiares do advogado e jornalista Braulio Jatar Alonso, que não sabiam do paradeiro do comunicador, informaram que ele se encontra em uma prisão no estado de Guárico.
As manifestações na capital da Venezuela, Caracas, que ocorreram em 1 de setembro, terminaram com denúncias de restrições à liberdade de imprensa e de expressão, que incluíram ataques e detenções temporárias de alguns trabalhadores de meios de comunicação, assim como a proibição da entrada no país de correspondentes internacionais.