Em painel na UT Austin, quatro jornalistas venezuelanos relataram suas experiências de perseguição e sobrevivência durante duas décadas e meio em um país que deixou de ser uma democracia, onde falta papel-jornal e os meios oficiais se tornaram hegemônicos.
A jornalista venezuelana Ronna Rísquez, especializada em violência e crime organizado, conversou com a LatAm Journalism Review sobre a publicação de seu primeiro livro 'El Tren de Aragua. La banda que revolucionó el crimen organizado en América Latina” sobre esta organização criminosa com presença em toda a região.
Na Venezuela existe um clima favorável à desinformação e o governo tem aproveitado o alcance nas redes sociais para espalhar informações falsas. Por isso, um grupo de meios de comunicação e de organizações de defesa de direitos digitais criou a C-Informa, uma coalizão de fact-checking que busca produzir conteúdo informativo para mostrar como a desinformação opera no país.
Em 30 de novembro, a Association of American Publishers concedeu o Prêmio Internacional de Liberdade de Publicação 2022/Jeri Laber à Editorial Dahbar. A LJR conversou com seu fundador, Sergio Dahbar, sobre sua carreira e os desafios que a indústria jornalística e editorial na Venezuela tem enfrentado.
A Venezuela tem sido submetida a um desmantelamento de seu ecossistema de mídia nas últimas décadas. Durante 2022, pelo menos 95 estações de rádio foram fechadas no país, sendo o estado de Zulia o mais afetado. Estes fechamentos estão prejudicando seriamente o direito dos cidadãos de saber e as condições para o exercício do jornalismo.
O ciberativista e jornalista venezuelano Luis Carlos Díaz demonstrou o poder de tecer redes na internet quando sofreu um desaparecimento forçado em 2019. Nesta entrevista, Díaz fala sobre seu caso e explica a situação da mídia e do jornalismo na Venezuela atual.
Todas as histórias vencedoras do Concurso Nacional de Jornalismo IPYS deste ano foram publicadas em veículos digitais independentes. Uma situação que tem se repetido ano após ano devido à censura exercida pelo governo venezuelano. A colaboração e o apoio de organizações internacionais tem sido fundamental para manter vivo o jornalismo investigativo na Venezuela.
A pandemia de COVID-19 evidenciou uma crise silenciosa entre jornalistas: a deterioração da saúde mental destes profissionais, constatada por várias pesquisas realizadas por organizações ao redor do mundo nos últimos dois anos. Na América Latina, iniciativas em curso buscam avaliar a saúde mental de jornaistas e ajudá-los a cultivar o bem-estar emocional em um contexto adverso que, além da pandemia, conta com desinformação generalizada e violência e hostilidade contra os profissionais.
Um ambiente de vigilância na Venezuela levou ao início da dúvida contra a livre expressão — o início da autocensura. Os jornalistas venezuelanos tiveram que encontrar uma maneira de se reinventar entre censura, ameaças, desinformação e sanções da mídia.
A obra jornalística multimídia "A Promessa Quebrada" virou a opacidade e a polarização de cabeça para baixo com um trabalho de coleta e análise de dados que gerou um acervo que não existia no país, ao mesmo tempo em que criou um vínculo pessoal com os leitores.
Pandemia transformou as rotinas e práticas profissionais de mulheres jornalistas em Colômbia e Venezuela, impondo mais horas de trabalho diárias e intensificando o uso de tecnologias de informação e comunicação, mas sem aumento salarial correspondente, aponta pesquisa.
O parto durante a migração, a epidemia de Zika e pandemia de COVID-19 foram os temas vencedores da nona edição do Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde, que celebra a cobertura de saúde na América Latina.