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Imprensa da Colômbia é acusada de atrapalhar libertação de reféns das Farc

Atualização: Ainda no dia 15 de fevereiro, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) informou que os dois policiais haviam sido libertados, segundo o El Tiempo.

Texto original: A libertação de dois policiais colombianos sequestrados por membros das Farc, prevista para 14 de fevereiro, foi adiada pelo grupo armado, pois a mídia estaria atrapalhando, informou o jornal El Colombiano. A informação foi repassada por uma representante da Cruz Vermelha Internacional na Colômbia, Angela Bertini, acrescentou a publicação.

A ex-senadora e mediadora com o grupo guerrilheiro, Piedad Córdoba, também disse, em sua conta no Twitter, que a "presença da imprensa atrapalha a missão humanitária. As Farc decidem adiar a entrega dos policiais". Segundo Jordi Raich, delegado do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) na Colômbia, a os muitos jornalistas que seguiram a caravana humanitária impedira a libertação dos reféns, informou o El Heraldo.

Os jornalistas presentes questionaram como podem ter atrapalhado a libertação, já que estavam a 200 metros do local e se no ponto exato de entrega dos policiais estava uma equipe do canal de TV venezuelano Telesur, segundo o El Tiempo.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, exigiu a libertação dos reféns, afirmando que os jornalistas não estavam lá por ordens do governo, acrescentou o El Tiempo.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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