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Dos 67 assassinatos de jornalistas registrados no México desde 2006, só um foi resolvido

Dos 67 assassinatos e 14 desaparecimentos registrados no México desde 2006, em apenas um caso o responsável foi sentenciado, destacou a Promotoria Especial para a Atenção a Crimes contra a Liberdade de Expressão (FEADLE), segundo a Associated Press.

A promotora Laura Borbolla respondeu perguntas de parlamentares mexicanos sobre seu trabalho. Borbolla disse que, desde setembro de 2010, foram 31 investigações prévias e 74 ações penais contra suspeitos de atacar jornalistas no México, mas nenhum dos casos foi resolvido ainda, acrescentou o El Universal. A promotora reconheceu que os são lentos os esforços para garantir a liberdade de expressão dos jornalistas, segundo a EFE.

De acordo com ela, apenas 5% dos crimes contra jornalistas estão relacionados ao crime organizado, informou a revista Proceso.

O México é o país mais perigoso do continente americano para o exercício do jornalismo. Consulte o mapa sobre ataques à imprensa no México, elaborado pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog Jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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