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Mais dois jornalistas são assassinados em Veracruz, no México, no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

Dois jornalistas mexicanos foram encontrados mortos em Veracruz na manhã desta quinta-feira, 3 de maio, dias depois do assassinato da jornalista Regina Martínez, correspondente em Veracruz da revista Proceso, informou o jornal El Universal. Os corpos dos jornalistas foram descobertos na mesma data em que se celebra o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.

Os fotojornalistas Gabriel Huge e Guillermo Luna estavam desaparecidos desde o dia anterior, informou Noticieros Televisa. Seus corpos foram encontrados junto ao de duas outras pessoas, “desmembrados e com sinais de tortura”, destacou a Radio Fórmula.

Os dois haviam deixado seus postos no periódico Notiver depois do assassinato da jornalista Yolanda Ordaz, em julho de 2011, já que existiam “rumores sobre uma espécie de lista negra de jornalistas que estavam ameaçados”, na qual estaria Huge, de acordo com a Rádio Fórmula.

Segundo informou a Organização Editorial Mexicana, devido às características do crime, os homicídios foram provavelmente outro ato do crime organizado na região. Veracruz é um dos lugares mais violentos e perigosos para os jornalistas no mundo.

Com estes recentes assassinatos, já chega a sete o número de jornalistas mortos no último ano, durante a atual administração de Veracruz, sem contar as múltiplas denúncias de ameaças de supostos membros do crime organizado a jornalistas, segundo a Agência Europa Press.

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