Para entender as barreiras para jornalistas com deficiência que desejam entrar nas redações e como as pessoas com deficiência são retratadas na mídia, a LatAm Journalism Review (LJR) conversou com jornalistas com deficiência sobre suas experiências trabalhando em redações e ouviu suas dicas para escrever com uma abordagem de direitos humanos.
O movimento feminista e as discussões em torno da igualdade de gênero, que pareciam ter ganhado muito espaço nos últimos anos, foram freados pela pandemia de COVID-19 e pelas crises sociais e de saúde que ela trouxe.
Além da Folha, o Nexo Jornal também lançou em 2021 um programa de treinamento exclusivo para pessoas negras. Estas iniciativas buscam derrubar algumas das barreiras que dificultam a entrada e a permanência de jornalistas negros nas redações brasileiras, também levando debates sobre racismo e branquitude para dentro das organizações.
Nos últimos anos tem ocorrido uma primavera de meios feministas na América Latina, muitos começando com o MeToo (Estados Unidos, 2017) ou Ni una menos (Argentina, 2015), que buscam reivindicar questões relacionadas a mulheres, mulheres trans e a comunidade LGBTQ+ nos conteúdos da imprensa e na discussão pública.
O que começou como uma experiência jornalística durante o primeiro ano da pandemia tornou-se uma coalizão latino-americana de jovens meios de comunicação que abordam questões de direitos humanos com uma perspectiva de gênero, a Coalizão LATAM.
O Laboratório de Histórias Poderosas nasceu no início de 2021 para expandir as narrativas da mídia tradicional para incluir mulheres e pessoas LGBTQ+ na cobertura jornalística.
Rede de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação tem como missão ampliar a representatividade de jornalistas negros nos meios de comunicação brasileiros. Formada em 2018, incialmente através de um grupo no Whatsapp para compartilhar oportunidades de trabalho entre jornalistas negros, a rede evoluiu para firmar parcerias com empresas de recursos humanos e organizações internacionais e hoje conta com mais de 200 jornalistas
Sub-representadas e cercadas estereótipos e preconceitos. É assim que as mulheres aparecem nas notícias de pelo menos 15 países latino-americanos, de acordo com o relatório 2020 "Quem está nas notícias?" que faz parte do Projeto de Monitoramento da Mídia Mundial
O jornalismo pode ser um fator chave para erradicar problemas profundamente enraizados na América Latina, como discriminação, racismo, violência e polarização, mas, para isso, os jornalistas precisam incorporar uma perspectiva de diversidade e inclusão, tanto em suas narrativas quanto em suas redações.
O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas publicou o e-book “Diversidade no Jornalismo Latino-Americano”, que contém reflexões de 16 jornalistas de sete países sobre como tornar a redação e cobertura de notícias mais inclusivas.