A plataforma jornalística Voces en Libertad foi criada para combater a censura do presidente nicaraguense Daniel Ortega e para gerar as condições para que o jornalismo colaborativo ajude os meios de comunicação independentes a seguir informando e contando as histórias da Nicarágua.
A Assembleia Legislativa de El Salvador deve aprovar a Lei dos Agentes Estrangeiros, que imporia um imposto de 40% sobre todas as transações financeiras de organizações sociais e jornalísticas no país, em sua maioria críticas e independentes, que recebem recursos do exterior
“Gostaria de ver este fórum como uma oportunidade para refletir sobre nossa situação, para iniciar uma conversa que nos leve a enfrentar juntos, mais organizados e acompanhados, a onda de ataques orquestrados ao jornalismo centro-americano de cada um de nossos governos. Juntos, organizados, vamos resistir melhor ”, disse o jornalista Carlos Dada no Fórum de Jornalismo da América Central.
Os comunicadores enfrentaram prisão domiciliar extrajudicial, intimações, suspensão de serviços e retirada de credenciamentos dias antes dos protestos de 15 de novembro.
O jornalista guatemalteco José Rubén Zamora, diretor e fundador do elPeriódico, denunciou publicamente o que chamou de ações de assédio judicial pelo governo contra ele e seu meio de comunicação, devido a sua linha editorial crítica.
Jornalistas de Honduras, El Salvador, Nicarágua e Venezuela falaram em um painel do webinar "Jornalismo em tempos de polarização e desinformação na América Latina". O painel explorou a liberdade de imprensa em países que enfrentam governos autoritários em ascensão e como eles estão sendo capazes de continuar fazendo jornalismo.
Em sociedades polarizadas, jornalistas que se tornam alvos de ataques de políticos populistas e seus apoiadores têm que ajudar uns aos outros, reportar apenas fatos checados e contar histórias aprofundadas, concluiram os palestrantes do painel “Polarização: Desafios para jornalistas que se tornam alvos em sociedades polarizadas”, que fez parte do webinar “Jornalismo em Tempos de Polarização e Desinformação na América Latina”,
No ano da eleição presidencial da Nicarágua, que ocorre em 7 de novembro, o presidente Daniel Ortega implementou limitações cada vez mais rígidas à liberdade de imprensa – uma movimentação que, segundo os críticos, faz parte de uma campanha de anos para silenciar a oposição política de Ortega.
A mais recente edição do Índice Chapultepec de Liberdade de Imprensa e de Expressão nas Américas, da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol), registrou uma melhoria de 4,2 pontos na média dos 22 países avaliados no continente. O panorama geral mais positivo vem com resultados ruins de três dos maiores países da região, Argentina, México e Brasil, que foram os que perderam mais pontos no ranking.
A FLIP, da Colômbia, denunciou que a organização encarregada de proteger a jornalista Claudia Julieta Duque coletou dados sigilosos da repórter por meio do monitoramento detalhado do GPS instalado em seu veículo, fornecido como parte de um esquema de proteção.
O Washington Post anunciou recentemente a adição de dois colunistas regulares à sua seção de opinião em espanhol, Post Opinion. Ambos se juntam a outras vozes latino-americanas proeminentes em uma plataforma popular para destacar questões importantes na região, conforme a editoria cresce em audiência e conteúdo. “Que o Post continue focado em incorporar as vozes […]
Um projeto de lei que regulamenta a comunicação está sendo discutido no Equador. O objetivo é estar de acordo com os padrões internacionais e acabar definitivamente com o legado de uma das leis de comunicação mais restritivas do continente.