Na média do ano, um veículo de comunicação foi descontinuado por mês no Brasil. Ao todo, pelo menos 12 títulos encerraram as suas histórias na imprensa do país no decorrer de 2021, conforme levantamento realizado pela reportagem do Portal Comunique-se.
Relatório mais recente da SembraMedia aponta que, em 2019, as subvenções ultrapassaram todas as outras fontes de financiamento e passaram a representar 29% da receita desses meios na região. E, em 2020, atingiram 37%.
Na falta de políticas públicas específicas para financiar atividades jornalísticas, veículos de pequeno porte do Brasil fazem uso de editais de incentivo à cultura para obter recursos. O país tem uma longa tradição de financiamento público a atividades culturais e jornalistas e especialistas defendem a mesma abordagem com o jornalismo para enfrentar os desertos de notícias e desinformação.
Anúncio da volta da revista Cambio, antes referência do jornalismo investigativo na Colômbia, gera um debate em torno da liberdade de imprensa e da situação da mídia no país.
Estudantes lançaram, ainda na faculdade e com apenas R$ 200, a Tatu, agência de jornalismo de dados especializada na cobertura do estado de Alagoas. Hoje a startup conta com oito funcionários, já se sustenta financeiramente e busca ampliar a cobertura.
Report for the World, um programa da organização internacional de notícias The GroundTruth Project, está fazendo parceria com os nativos digitais brasileiros Marco Zero e InfoAmazonia para financiar cargos de reportagem e oferecer treinamento para suas redações.
Por meio de uma declaração para "defender o valor do jornalismo profissional no ecossistema digital", 18 organizações das Américas convocam um debate sobre o pagamento de conteúdo por plataformas digitais
Projeto inovador de quatro veículos de jornalismo amplia a distribuição de conteúdo nas periferias e favelas enquanto contribui para ampliar as receitas para as redações. Lançado inicialmente em São Paulo, a iniciativa conta com 25 telas instaladas em estabelecimentos comerciais por onde passam até 800 mil pessoas por mês.
Jornais impressos de pequeno da América Latina tiveram que se adaptar às mudanças provocadas pela pandemia COVID-19, que acelerou as transições para o digital e forçou as publicações a encontrar novos fluxos de receita.
Quase 80% dos meios locais digitais e regionais no México estão trabalhando para ou planejam, em até três anos, incorporar um modelo de receita vinda de leitores, isto é, um sistema de paywall, assinaturas, contribuições ou programas de membros.
A Black Adnet é uma rede de 26 meios digitais independentes espalhados pelo Brasil, com uma audiência total de 2,5 milhões de usuários únicos por mês, que visa aproximar grandes marcas de coletivos e meios de comunicação
Os dois maiores jornais do Brasil estão em disputa aberta pela liderança do mercado e ambos se autodeterminam líderes, mas usam critérios e números diferentes para chegarem a essa conclusão.