A Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA), condenou, na quarta-feira, 11 de maio, os assassinatos dos jornalistas brasileiros Valério Nascimento e Luciano Leitão Pedrosa ocorridos este ano, informou a Folha de S. Paulo.
Cerca de 40 jornalistas de vários meios de comunicação de Buenaventura, cidade colombiana próxima à costa do Pacífico, paralisaram suas atividades na segunda-feira, 9 de maio, em protesto a ameaças e ataques enfrentados pelos repórteres da região, informou o El País.
Jornalistas da rádio comunitária Victoria, de El Salvador, receberam novas ameaças de morte de um grupo de extermínio que persegue a emissora desde 2006, reportou a Prensa de Frente.
Um grupo de aproximadamente cem pessoas atacou violentamente o carro no qual estava o jornalista Jaime Althaus, do Canal N, que faz parte do grupo El Comercio, na sexta-feira 6 de maio de 2011, informou o Perú.com.
O jornalista colombiano Gonzalo Guillén teve o computador e um disco rígido com mais de 15 anos de trabalho roubados de sua casa em Bogotá, no fim de abril, informou a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP).
A Suprema Corte do Chile condenou à prisão seis dos oito militares acusados de sequestrar e matar o jornalista de esquerda Jaime Aldoney, em 12 de setembro de 1973, um dia depois do golpe de Estado que instaurou uma ditadura militar de 17 anos no país, informou o La Nación.
A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) denunciaram ontem, 4 de maio, o assassinato do jornalista brasileiro Valério Nascimento, dono e diretor do jornal “Panorama Geral”.
Jornalistas de toda a América Latina aproveitaram o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa para denunciar ataques contra repórteres e veículos de comunicação e pedir mais proteção. Enquanto isso, um novo levantamento mostrou que a região poderá se tornar a mais perigosa do mundo para o exercício da função.
Enquanto ativistas do mundo todo celebravam o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, 3 de maio, a violenta morte de um jornalista de rádio do Peru ressaltou o riscos enfrentados pelos profissionais da comunicação. Segundo o La República, Julio César Castillo Narváez levou pelo menos seis tiros na cidade de Virú. Ele foi atacado em um restaurante por quatro homens, acrescentou a Radio Programas del Perú (RPP).
Desde 2000, 68 jornalistas foram assassinados e outros 13 estão desaparecidos no México, país assolado pela violência ligada ao narcotráfico, informou a Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH).