O assassinato do jornalista Francisco Javier Ortiz Franco, editor-chefe do semanário mexicano Zeta, há sete anos, foi encomendado por Javier Arellano Félix, então líder do chamado Cartel de Tijuana, organização criminosa que controla o narcotráfico na cidade na fronteira com os Estados Unidos, confessou um de seus membros.
Reiterando informações de outras organizações sobre os riscos enfrentados pela imprensa latino-americana, a Anistia Internacional divulgou um novo relatório no qual lista a América Latina como a segunda região mais perigosa do mundo para jornalistas, informou a CNN. A Ásia é a área mais arriscada.
Diante das ameaças e dos riscos diariamente enfrentados pelos jornalistas mexicanos por causa da violência que assola o país, diversas iniciativas têm surgido na intenção de protegê-los: coberturas em grupo dos temas mais quentes, coletes à prova de balas e até o silêncio sobre certos acontecimentos. A mais recente foi um acordo para unificar os critérios da cobertura da violência ligada ao narcotráfico.
O estado da liberdade de expressão se deteriorou nas Américas, concluíram participantes da reunião semestral da Sociedade Interamericana de Imprensa, realizada entre os dias 6 e 9 de abril em San Diego, Califórnia.
O jornalista Luciano Leitão Pedrosa, de 46 anos, foi assassinado na noite de sábado (9) em um restaurante em Vitória de Santo Antão, Estado de Pernambuco, informou o Portal G1. Ele trabalhava na Rádio Metropolitana FM e apresentava o programa Ação e Cidadania na emissora TV Vitória (canal 58), onde fazia denúncias e abordava questões policiais.
A nova edição da ReVista, the Harvard Review of Latin America, é dedicada ao jornalismo na região e traz artigos assinados por renomados jornalistas sobre temas como os riscos da profissão no México, as possibilidades das novas tecnologias digitais, censura e ameaças à liberdade de expressão.
Continuando a onda de ameaças de grupos paramilitares a jornalistas colombianos, um novo panfleto anuncia como alvos 11 rádios comunitárias filiadas ao Conselho Regional Indígena de Cauca e 11 jornalistas de diversos meios de comunicação, informou a ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF).
O Colégio Nacional de Jornalistas (CNP) da Venezuela condenou a agressão contra uma equipe de jornalistas do partido Primero Justicia por cerca 40 supostos funcionários da estatal de petróleo PDVSA, informou o El Nacional.
Jornalistas da violenta Ciudad Juárez, no México, e de Managua, capital da Nicarágua, relataram ter sido agredidos por policiais no exercício das suas funções profissionais.
Pela terceira vez desde setembro, um edifício do jornal El Norte, pertencente ao Grupo Reforma e localizado na cidade mexicana de Monterrey, foi atacado com uma granada, segundo o Vanguardia.