Em situação semelhante à da Ásia, melhor do que a África, mas pior do que a Europa, apenas cerca de 38% dos países na América Latina foram completamente sensíveis aos pedidos de informação apresentados pela Associated Press (AP) como parte de um projeto que envolve um total de 105 países, contou a AP ao Centro Knight para o Jornalismo nas Américas. Em geral, mais da metade dos países não cumprem suas leis de acesso à informação, observou MediaBistro.
Após protestos de jornalistas e organizações de jornalismo, o governo americano voltou a permitir o acesso público a uma base de dados de erros médicos -- embora com restrições para jornalistas, agora proibidos de utilizar o banco de informações para identificar profissionais, segundo a Reuters.
Em 1995, a pergunta feita pelo acadêmico e analista de mídia Sergio Aguayo sobre os vencimentos do presidente do México foi considerada um grande insulto.
O Plaza Pública é um jornal digital independente e sem fins lucrativos criado em janeiro de 2011 na Guatemala. O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas conversou com o jornalista Martín Rodríguez Pellecer, fundador e diretor do projeto, que o descreve como uma plataforma por meio da qual "os cidadãos discutem, argumentam e fiscalizam uns aos outros e os que estão no poder".
O projeto de lei que regulamenta o direito constitucional à informação pública no Brasil passou pela prova de fogo da votação no Senado no dia 25 de outubro. E o resultado foi positivo: o texto aprovado manteve as reformas feitas na Câmara dos Deputados em 2010 e resistiu às investidas em prol da manutenção do sigilo eterno de documentos oficiais.
Transcorridos dois anos desde que a proposta inicial foi apresentada ao Congresso Nacional, o Senado brasileiro aprovou a Lei de Acesso às Informações Públicas nesta terça-feira, 25 de outubro, informou o G1. A jornada brasileira pela aprovação desta lei contou com os esforços de organizações como a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a ONG Artigo 19 e o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, além de jornalistas como Fernando Rodrigues, que liderou a campanha pelo direito à informação no Brasil. O texto agora aguarda a sanção presidencial.
O jornalista Wilson Cabrera, proprietário de uma rádio comunitária fechada pelo governo do Equador, foi proibido de viajar para os Estados Unidos por uma ordem judicial, informou o El Universo.
Ricardo Trotti, jornalista argentino e diretor de Liberdade de Imprensa da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), recebeu, durante a 67ª Assembleia Geral da organização, o prêmio Luta pela Liberdade de Expressão, em reconhecimento ao seu trabalho em prol do jornalismo independente na América Latina.
Depois de sofrer ataques e ameaças por cobrir a guerra contra o narcotráfico e o crime organizado, o jornalista mexicano Javier Arturo Valdez Cárdenas foi um dos vencedores do Prêmio Internacional de Liberdade de Expressão do Comitê para a Proteção dos Jornalistas de 2011.
Jornalistas, acadêmicos e especialistas em telecomunicações do México criaram uma associação, a “Já chega dos Abusos da Televisa”, para denunciar supostas campanhas e manipulações de informação feitas pela emissora mexicana.
O repórter Felipe Werneck, da sucursal do jornal O Estado de S. Paulo no Rio de Janeiro, foi detido por desacato à autoridade na Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (DEAT), no Leblon, Zona Sul da cidade.
Brasil e Estados Unidos lançaram, na terça-feira 20 de setembro de 2011, em evento paralelo à Assembleia Geral da ONU, em Nova York, uma iniciativa internacional para promover a transparência nos governos, informou o Estadão.