Um tribunal militar americano recomendou que o soldado Bradley Manning, acusado de vazar documentos confidenciais para o WikiLeaks, enfrente a Corte Marcial, informou a agência France Presse.
A organização defensora da liberdade de expressão em Honduras, C-Libre, denunciou que um escritório regional do Comissário Nacional para os Direitos Humanos (CONADEH) restringe o trabalho da imprensa ao impedir os profissionais de fotografar, filmar ou entrevistar imigrantes detidos em um Centro para Migrantes na cidade de Choluteca, ao sul do país.
Jornalistas se juntaram à crescente lista de grupos que se opõem ao Stop Online Piracy Act (SOPA), lei contra a pirataria na internet atualmente em discussão no Congresso americano, segundo o Washington Post.
Em um importante precedente jurídico para a imprensa brasileira, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a “presunção de inocência” dos investigados e acusados de crimes “não impede que a imprensa divulgue, mesmo que de forma crítica, os fatos correntes”.
Um repórter esportivo da Guatemala denunciou que um colaborador da direção do time de futebol Club Cobán Imperial tentou proibir o acesso do jornalista ao estádio para cobrir partidas da equipe.
Na quinta-feira 1 de dezembro, o WikiLeaks divulgou um banco de dados com mais de 287 arquivos que "expõem as atividades de cerca de 160 empresas de 25 países que desenvolvem tecnologias para rastrear e vigiar pessoas por meio de aparelhos de celular, contas de email e históricos de busca na internet", informou a France Presse.
Na segunda-feira, 28 de novembro, uma equipe de reportagem da emissora de televisão Globovisión foi impedida por funcionários do governo federal de cobrir um encontro entre o presidente venezuelano Hugo Chávez e o colombiano Juan Manuel Santos em Caracas.
Com a sanção da presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira, 18 de novembro, o Brasil passou a ser o 89º país do mundo a ter uma lei de acesso à informação pública, comemorou o Fórum de Acesso a Informações Públicas. A regra, que garante o acesso de qualquer interessado a dados e documentos de todas as esferas da administração pública e de entidades privadas que recebam recursos públicos, entrará em vigor em seis meses.
Em situação semelhante à da Ásia, melhor do que a África, mas pior do que a Europa, apenas cerca de 38% dos países na América Latina foram completamente sensíveis aos pedidos de informação apresentados pela Associated Press (AP) como parte de um projeto que envolve um total de 105 países, contou a AP ao Centro Knight para o Jornalismo nas Américas. Em geral, mais da metade dos países não cumprem suas leis de acesso à informação, observou MediaBistro.
Após protestos de jornalistas e organizações de jornalismo, o governo americano voltou a permitir o acesso público a uma base de dados de erros médicos -- embora com restrições para jornalistas, agora proibidos de utilizar o banco de informações para identificar profissionais, segundo a Reuters.