"Para nós, é um erro total. Reduzir o risco para jornalistas a quatro riscos penais é não reconhecer que os principais riscos e agressões vieram do Estado nos últimos 12 anos", disse César Ricaurte.
Juan Javier Ortega Reyes e Paúl Rivas Bravo, do jornal El Comercio, do Equador, mortos em abril de 2018, estão entre os 21 profissionais de imprensa cujos nomes serão adicionados ao Memorial dos Jornalistas no Newseum em Washington, D.C.
Após um segundo e último debate, em 18 de dezembro, a Assembléia Nacional do Equador aprovou reformas na Lei Orgânica de Comunicação (LOC) do país, indicada por especialistas como a mais repressiva do continente.
Unidas não apenas por semelhanças geográficas e culturais, mas também pelo tipo de problemas que seus países enfrentam política, econômica e socialmente, sete organizações jornalísticas formaram a aliança Voces del Sur para sistematizar o monitoramento da liberdade de expressão em seus países.
Por mais de quatro meses, 19 jornalistas equatorianos e colombianos de diferentes meios de comunicação, juntamente com organizações nacionais e internacionais, seguiram os passos de três colegas de imprensa sequestrados e assassinados na fronteira entre os dois países no início deste ano.
A Lei Orgânica de Comunicação (LOC) do Equador, considerada por organizações de defesa da liberdade de imprensa como a mais repressiva do continente, poderia ser reformada antes do final do ano de 2018.
A verificação de dados, ou fact-checking, sobre fatos de interesse público e declarações de pessoas públicas se converteu em uma tendência mundial. Esta prática retoma um dos princípios básicos do jornalismo, como o contraste de fontes.
O gabinete do Procurador-Geral do Equador anunciou a captura de "Cherry", suposto autor material do sequestro da equipe do jornal equatoriano El Comercio.
A repressão e o medo que o governo do presidente Rafael Correa (2007 - 2017) impôs aos meios de comunicação e jornalistas equatorianos aparentemente está chegando ao fim, depois da chegada de Lenin Moreno ao poder em maio de 2017, segundo relatório recente do Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ).
Autoridades colombianas anunciaram a captura do suposto quarto homem no comando da Frente Oliver Sinisterra, que disseram ser responsável por vigiar os jornalistas equatorianos que foram sequestrados em março, e depois mortos.