Em reação às críticas da imprensa à decisão de explorar petróleo em um parque florestal, o presidente do Equador, Rafael Correa, disse hoje no Twitter que pretende propor uma consulta popular para acabar com a mídia impressa do país para supostamente evitar o corte indiscriminado de árvores.
O fechamento da revista Vanguardia no Equador, no final de junho, não apenas representou a perda de uma das poucas vozes críticas do país – também foi um golpe devastador à moral da profissão.
Com 108 dos 137 parlamentares representantes do partido dominante, a nova Lei Orgânica de Comunicações foi aprovada na sexta-feira, 14 de junho, por uma maioria esmagadora e sem debates -- nem mesmo sobre os acréscimos de último minuto à lei.
Nesta sexta-feira, 14 de junho, a Assembleia Nacioanal do Equador discutirá a Lei Orgânica de Comunicação, um projeto que busca aumentar o acesso de organizações comunitárias aos meios de comunicação, reduzir a participação privada nos veículos e criar um conselho cidadão para regulá-los, segundo informaram as agências de notícias Prensa Libre e Infobae.
O governo do Equador insiste em propor à Organização de Estados Americanos, OEA, reformas ao Sistema Interamericano de Direitos Humanos, SIDH, e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, CIDH, segundo o jornal La Hora.
Bolívia, Cuba, Equador, México, República Dominicana e Porto Rico foram os países das Américas que, de acordo com o Relatório 2013 da Anistia Internacional 'O estado dos Direitos Humanos no Mundo' apresentaram casos de violações ou possíveis ameaças à liberdade de expressão durante 2012.
O Presidente do Equador, Rafael Correa, faz contra os meios de comunicação e os jornalistas por meio de seu programa “Enlace Ciudadano” que geram mais preocupação entre organizações como a Fundamedios ou a Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
Uma série de reivindicações públicas de uma associação de jornalistas do Equador ao governo do país continua uma semana depois de o embaixador dos Estados Unidos ter participado de um evento com jornalistas durante o Dia Mundial da Liberdade de Expressão, no último 3 de maio.
Pelas “mentiras descaradas” dos relatórios da Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos e da ONG Transparência Internacional, o chanceler do Equador, Ricardo Patiño, anunciou que o país ingressará com ações judiciais e “uma estratégia ofensiva” contra estas entidades, informou a ONG Fundamedios.
Um jornalista equatoriano foi morto a tiros na cidade de Guayaquil (costa do país) na noite de 11 de abril, informou a EFE. Fausto Guido Valdiviezo Moscoso, de 52 anos, estava em seu carro quando, segundo testemunhas, um grupo de homens encapuzados disparou contra ele, acrescentou a agência.
O governo do Equador anunciou que vai apresentar uma nova ação judicial contra o jornal La Hora por ter publicado uma série de fotografias que, segundo ele, incita o ódio, informou o jornal El Universo. A Secretaria Nacional de Comunicação, Secom, pretende ingressar com o processo entre 8 e 9 de abril, acrescentou o jornal.
A Suprema Corte do Equador declarou inocente o jornalista Freddy Aponte, que havia sido condenado à prisão pelo crime de insolvência fraudulenta, informou o diário La Hora.