Jornalistas brasileiros e organizações internacionais de jornalismo estão alarmados com a decisão do Brasil, juntamente com Cuba, Venezuela, Índia e Paquistão, de bloquear uma proposta das Nações Unidas que promoveria a segurança de jornalistas.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA), iniciou um processo contra o Brasil por não investigar as circunstâncias da morte do jornalista Vladimir Herzog.
Um carro-bomba explodiu em frente à sede de um jornal mexicano, no dia 19 de março, em Ciudad Victoria, capital do estado de Tamaulipas, informou a BBC. Com esse, chegou a 25 o número de ataques com armas ou explosivos a instalações de meios de comunicação no México nos últimos três anos - sem que nenhum deles tenha sido investigado pelas autoridades, segundo relatório da organização Artigo 19.
Em 2011, foram registrados 172 ataques contra a imprensa mexicana, entre eles nove assassinatos - contra 155 casos em 2010, segundo relatório da organização Artigo 19. O documento, intitulado Silêncio Forçado, o Estado cúmplice da violência contra a imprensa, destaca que mais da metade dos ataques foi cometidas por servidores públicos, segundo o revista Proceso.
Um líder católico acusado de agredir um jornalista será julgado pela Corte Suprema de Justiça, por conta de sua posição na igreja, informou a organização C-Libre.
Os senadores mexicanos aprovaram um projeto de lei para que as autoridades federais sejam competentes para investigar, perseguir e punir os crimes cometidos contra jornalistas ou qualquer ataque que afete o direito à informação, liberdade de expressão ou de imprensa, informou por meio de um comunicado o Senado da República.
Em todo o mundo, pelo menos 46 jornalistas morreram em serviço em 2011 e outras 35 mortes estão sendo investigadas, de acordo com o relatório anual sobre ataques à imprensa do Comitê para a Proteção dos Jornalistas, reportou a agência de notícias AFP. Pelo segundo ano consecutivo, o Paquistão foi o país que mais registrou mortes desse tipo, segundo o relatório do CPJ , disse a Radio Free Europe. O CPJ disse ainda que o México é o primeiro no mundo em retaliações contra o jornalismo nas redes socias.
Associações jornalísticas nacionais e internacionais emitiram notas de repúdio ao atentado que matou o jornalista Paulo Roberto Cardoso Rodrigues, conhecido como Paulo Rocaro, no início da madrugada desta segunda-feira, 13 de fevereiro , em Ponta Porã, fronteiriça com o Paraguai. Rocaro era editor-chefe do Jornal da Praça e do site Merco Sul News, onde frequentemente escrevia sobre política e tráfico de drogas.
Por ocasião do Dia do Jornalista na Colômbia, a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) apresentou um relatório em que ressalta sua preocupação com o estado da liberdade de imprensa no país. A Federação Colombiana de Jornalistas (FECOLPER) também publicou um comunicado de imprensa em que destaca que embora tenha diminuído o número de jornalistas assassinados em 2011, ainda segue crescente a violência contra jornalistas na Colômbia.
“México é o país onde há assassinatos, mas não há assassinos”, disse o poeta mexicano Homero Aridjis para protestar pela impunidade que rege os crimes contra jornalistas, durante um evento convocado pela organização internacional de escritores PEN Club na Ciudad de México no domingo, 29 de janeiro.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) apresentou uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos contra a impunidade nos casos de dois jornalistas colombianos assassinados em 1991, informou a Associated Press.
O prédio do jornal La Tribuna, de Honduras, foi atacado a tiros na madrugada da segunda-feira 5 de dezembro, segundo a C-Libre. Um segurança ficou ferido, acrescentou o Prensa Libre. O estado de saúde dele é estável.