Viltor García, um guarda-costas da diretora de canal a cabo Karen Rottman, tinha acabado de terminar seu turno no dia 19 de outubro quando foi morto a tiros por agressores que estavam em um veículo com vidros fumê na cidade de Guatemala, informou a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF). Rottman é diretora do Vea Canal, um canal a cabo independente que critica o governo do país.
Este foi o pior semestre para jornalistas nas Américas nos últimos cinco anos, de acordo com a Sociedade Interamericana de Imprensa, SIP, informou a agência de notícias EFE. O assassinato de jornalistas e as diversas medidas que restrigem o acesso à informação são alguns dos motivos que provocaram esta situação, afirmou a entidade em sua Assembléia Geral que ocorreu em Denver (Colorado, EUA).
Atualização 18/10/2013: A organização Repórteres Sem Fronteiras informou que três jornalistas, juntamente com Denis Noa Martinez e Pablo Morales Marchan, os correspondentes de agências independentes conversa com jornalistas que foram presos no domingo, foram liberados a 14 de outubro.
Nos últimos doze meses na Venezuela houve um declínio da liberdade na Internet, mostrando um aumento substancial na censura de opiniões sobre os acontecimentos políticos, como a morte de Hugo Chávez e as eleições presidenciais, em abril, de acordo com o relatório Freedom on the Net publicado pela Freedom House no início de outubro.
O Institute for War and Peace Reporting publicou um novo livro bilíngue que agrupa vários relatos de jornalistas independentes cubanos em diferentes aspectos sociais da vida na ilha. "Com Vozes Abertas" reúne artigos em espanhol e inglês sobre a sociedade isolada de Cuba, que continua a sofrer ataques constantes contra os direitos humanos.
A correspondente do jornal O Estado de S. Paulo em Washington, Cláudia Trevisan, foi detida na última quinta-feira, 26 de setembro, após tentar localizar o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, que fazia uma conferência na Universidade Yale, uma das mais prestigiadas dos Estados Unidos.
Como parte de sua campanha Impunidade Mata a organização mexicana Artigo 19 lançou um novo documentário e iniciou uma nova coleta de assinaturas a pedir às autoridades do país para cumprirem seus deveres de proteção e investigação de crimes contra jornalistas.
O presidente venezuelano, Nicolas Maduro pediu ao Ministério Público venezuelano país para avaliar “medidas especias” que dão ao executivo o poder de “punir esta guerra psicológica causada por jornais, televisão e rádio", pelas informações que difundem a escassez de alimentos na Venezuela.
O governo cubano recusou-se a "garantir a liberdade de expressão e de reunião pacifica, assim como a livre atividade dos defensores dos direitos humanos, jornalistas independentes e opositores do governo," entre as 292 recomendações feitas pelo Conselho de Direitos Humanos ONU, publicou o Diario de Cuba de acordo com o relatório de NOTIMEX.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) pediu ao governo de Nicolás Maduro a imediata liberação de Víctor Manuel García Hidalgo, editor e diretor do portal de notícias venezuelano Informe Cifras, preso desde o dia 1º de março na prisão para crimes comuns Yare III, acusado do crime político de rebelião civil.
Como já havia feito em ocasiões anteriores, o presidente do Equador, Rafael Correa, rasgou os exemplares de três jornais de seu país em sua transmissão em cadeia nacional. Desta vez, além de utilizar adjetivos como “imprensa corrupta” ou “sem bandeira e sem escrúpulos”, advertiu os veículos que a aplicação da Lei Orgânica de Comunicação, LOC, os obriga a “publicar as notas de interesse público”, informou a ONG Equatoriana Fundamedios.
O peruano Maguiña Humberto Espinoza, jornalista e ex- editor de jornais regionais, foi condenado duas vezes por difamação entre os dias 18 e 19 de Setembro, por suas publicações denunciando o governo regional corrupto do Presidente de Ancash, César Álvarez Aguilar. Espinoza foi condenado a dois anos de pena suspensa, 120 dias de serviço comunitário e uma multa de 5.000 soles ( cerca de US $ 2000) , de acordo com o CPJ, Comitê para a Proteção dos Jornalistas.