Até novembro deste ano já foram registrados 71 casos de censura a jornalistas e meios de comunicação na Venezuela, 87% a mais do que o mesmo período do ano passado, segundo diversas organizações venezuelanas defensoras da liberdade de expressão e do livre acesso à informação que discursaram em 31 de outubro sobre a situação venezuelana na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) em seu 149° Período de Sessões.
Ao menos 15 artigos do Código Orgânico Integral Penal, COIP, do Equador, aprovado parcialmente pela Assembleia Nacional, podem limitar o direito à livre expressão e ser uma ferramenta de perseguição de cidadãos críticos ao poder, segundo um relatório publicado pela ONG Fundamedios.
O Instituto Internacional de Imprensa (International Press Institute) instou os países caribenhos de Aruba, Curaçao e Saint Martin a revisar e mudar suas leis penais de difamação.
O governo cubano contratou novos editores para seus dois principais jornais, Granma e Juventud Rebelde, como parte de um chamado processo de “renovação” para melhorar a imprensa oficial do país, segundo a BBC.
Para salvar seu jornal diário, Raúl Peñaranda, jornalista boliviano, teve que desistir do mesmo.
O controle da mídia por parte de governos “autocráticos” é um dos “maiores entraves à liberdade de imprensa no hemisfério ocidental durante o último semestre” e o assassinato de 14 jornalistas representa um dos números mais altos dos últimos 20 anos, destacou a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol), ao encerrar sua 69ª Assembleia Geral, ocorrida em Denver (Colorado, EUA).
Viltor García, um guarda-costas da diretora de canal a cabo Karen Rottman, tinha acabado de terminar seu turno no dia 19 de outubro quando foi morto a tiros por agressores que estavam em um veículo com vidros fumê na cidade de Guatemala, informou a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF). Rottman é diretora do Vea Canal, um canal a cabo independente que critica o governo do país.
Este foi o pior semestre para jornalistas nas Américas nos últimos cinco anos, de acordo com a Sociedade Interamericana de Imprensa, SIP, informou a agência de notícias EFE. O assassinato de jornalistas e as diversas medidas que restrigem o acesso à informação são alguns dos motivos que provocaram esta situação, afirmou a entidade em sua Assembléia Geral que ocorreu em Denver (Colorado, EUA).
Atualização 18/10/2013: A organização Repórteres Sem Fronteiras informou que três jornalistas, juntamente com Denis Noa Martinez e Pablo Morales Marchan, os correspondentes de agências independentes conversa com jornalistas que foram presos no domingo, foram liberados a 14 de outubro.
Nos últimos doze meses na Venezuela houve um declínio da liberdade na Internet, mostrando um aumento substancial na censura de opiniões sobre os acontecimentos políticos, como a morte de Hugo Chávez e as eleições presidenciais, em abril, de acordo com o relatório Freedom on the Net publicado pela Freedom House no início de outubro.
O Institute for War and Peace Reporting publicou um novo livro bilíngue que agrupa vários relatos de jornalistas independentes cubanos em diferentes aspectos sociais da vida na ilha. "Com Vozes Abertas" reúne artigos em espanhol e inglês sobre a sociedade isolada de Cuba, que continua a sofrer ataques constantes contra os direitos humanos.
A correspondente do jornal O Estado de S. Paulo em Washington, Cláudia Trevisan, foi detida na última quinta-feira, 26 de setembro, após tentar localizar o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, que fazia uma conferência na Universidade Yale, uma das mais prestigiadas dos Estados Unidos.