Rubén Pat Caiuch, diretor do Semanario Playa News, foi baleado e morto no início da manha de 24 de julho, em frente a um bar em Playa del Carmen, Quintana Roo.
Quando pelo menos sete jornalistas foram ameaçados em menos de uma semana, os alarmes soaram no país. As vítimas dessas ameaças têm carreiras reconhecidas no país e, em alguns casos, foram vítimas de outros ataques no passado.
O gabinete do Procurador-Geral do Equador anunciou a captura de "Cherry", suposto autor material do sequestro da equipe do jornal equatoriano El Comercio.
O fotojornalista Alejandro Mendoza, do jornal Reforma, e o repórter Isidro Corro, do Azteca News, disseram ter sido agredidos por agentes do Ministério da Segurança Pública (SSP) durante as primeiras horas da manhã do dia 8 de julho, enquanto cobriam uma operação policial em Colonia Doctores, na Cidade do México, segundo informou o El Universal.
Autoridades colombianas anunciaram a captura do suposto quarto homem no comando da Frente Oliver Sinisterra, que disseram ser responsável por vigiar os jornalistas equatorianos que foram sequestrados em março, e depois mortos.
Este é o segundo caso do Programa Tim Lopes de Proteção a Jornalistas desde o lançamento da iniciativa em setembro de 2017 pela Abraji com o objetivo de investigar assassinatos, tentativas de assassinato e sequestros de profissionais da imprensa e dar continuidade às reportagens interrompidas pelos autores dos crimes.
A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) condenou o Brasil pela negligência em investigar, processar e punir os culpados pela tortura e assassinato do jornalista Vladmir Herzog em 1975, no contexto da ditadura militar no país
O repórter policial José Guadalupe Chan Dzib foi baleado e morto em um bar no Estado de Quintana Roo, pouco antes das eleições gerais no México.
Enquanto os ataques contra jornalistas na Nicarágua aumentam após meses de protesto, jornalistas independentes no país pedem liberdade para realizar seu trabalho. Eles também estão expressando esperança nas organizações internacionais no terreno que estão trabalhando para conter a violência na nação centro-americana.
O primeiro dia da Copa do Mundo de Futebol, que esse ano acontece na Rússia, rendeu um dos momentos mais lamentáveis da cobertura jornalística do evento até o momento.