O jornalista brasileiro Gleydson Carvalho foi morto a tiros por dois homens na quinta-feira, 6 de agosto, enquanto apresentava seu programa em um estúdio de rádio de Camocim, Ceará.
O mecanismo de proteção para jornalistas no México foi o segundo criado na região. No entanto, depois de três anos de existência, a sua eficiência continua sendo questionada enquanto o número de assassinatos aumentam. Esta é a primeira reportagem de uma série sobre os mecanismos de proteção criados por governos na América Latina.
Na última década, o México se tornou um dos países mais perigosos do mundo para os jornalistas, especialmente pela guerra contra o narcotráfico travada pelo governo nos estados do norte, perto da fronteira com os Estados Unidos.
Rodrigo Neto, jornalista e apresentador de rádio de Ipatinga, Minas Gerais, denunciava injustiças e o envolvimento de policiais em crimes conhecidos na região do Vale do Aço, onde fica Ipatinga.
Um anoa depois que jornalistas nicaragüenses fizeram um chamado às autoridades exigindo justiça e proteção durante a cobertura dos protestos contra o governo, veio a notícia de que vários comunicadores foram ameaçados durante as manifestações que ocorreram em Managua na semana passada.
A impunidade nos assassinatos de jornalistas sempre foi um problema na maioria dos países da América Latina.
Em uma semana, três jornalistas mexicanos foram assassinados nos estados de Oaxaca, Veracruz e Guanajuato.
A Polícia Federal do Brasil e a Interpol capturaram um dos acusados do homicídio do jornalista e escritor Rodolfo Walsh, assassinado em março de 1977 durante a última ditadura argentina, informou o jornal Zero Hora. Walsh também era militante dos Montoneros, um grupo guerrilheiro peronista de extrema esquerda.
O ex-parlamentar e político colombiano Ferney Tapasco foi condenado a 36 anos de prisão por ser o autor intelectual do homicídio em 2002 do subdiretor do jornal La Patria, Orlando Sierra, assassinado em razão de sua atividade profissional.
Embora no Brasil a maioria dos crimes contra jornalistas fique impune, como aponta o Índice Global de Impunidade 2014 do CPJ, um homem foi condenado a 12 anos de prisão pelo assassinato do repórter Rodrigo Neto, do jornal Vale do Aço, ocorrido em 2013 no estado de Minas Gerais.