Como parte das negociações do processo de paz na Colômbia, as Forças Armadas Revolucionárias (FARC) pediram, na sexta-feira passada, financiamento do Estado para criar seus próprios meios de comunicação, reportou a agência EFE.
Em meio às manifestações que se espalham pelo Brasil -- provocadas pelo aumento das passagens de ônibus em São Paulo e no Rio de Janeiro --, a cobertura da mídia de massa foi recebida de formas tão múltiplas quanto eram as pautas dos manifestantes. Além de observadora e participante, a imprensa foi também alvo de protestos, acusada de manipulação por muitos. Durante as manifestações, ouviam-se frequentemente gritos de "abaixo a Rede Globo", e repórteres de grandes empresas chegaram a ser hostilizados e xingados por manifestantes. A insatisfação com a mídia tradicional que ali foi enfatizada deu novo gás
Desde o fim da ditadura militar, em 1985, o Brasil é tido como um país onde reina a livre expressão. Embora este direito tenha sido garantido pela Constituição de 1988, permanece uma preocupante distância entre o que está escrito e sua implementação na prática. O período negro da tortura a vozes dissidentes nos porões da ditadura terminou, mas alguns fatos recentes nos levam a questionar o estado da liberdade de expressão no país anfitrião da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
Nesta sexta-feira, 14 de junho, a Assembleia Nacioanal do Equador discutirá a Lei Orgânica de Comunicação, um projeto que busca aumentar o acesso de organizações comunitárias aos meios de comunicação, reduzir a participação privada nos veículos e criar um conselho cidadão para regulá-los, segundo informaram as agências de notícias Prensa Libre e Infobae.
Após sete horas de debate, o parlamento da cidade de Buenos Aires, Argentina, aprovou a ley de defesa pela Liberdade de Expressão na noite desta quinta, 30 de maio, informou a agência de notícias AFP. “A Cidade Autônoma de Buenos Aires garantirá o direito de todas as pessoas de buscar, expressar, receber e difundir livremente, por qualquer meio de sua escolha, informações, opiniões, ideias e manifestações culturais”, observa o texto de lei aprovado, segundo a AFP.
A restrição à informação por parte de entidades oficiais, a segurança dos jornalistas e o projeto de lei de telecomunicações em Honduras são os temas que mais preocupam a comissão da Sociedade Interamericana de Imprensa, SIP, que visita o país desde o dia 27 de maio.
Bolívia, Cuba, Equador, México, República Dominicana e Porto Rico foram os países das Américas que, de acordo com o Relatório 2013 da Anistia Internacional 'O estado dos Direitos Humanos no Mundo' apresentaram casos de violações ou possíveis ameaças à liberdade de expressão durante 2012.
Por meio de uma campanha online, diferentes organizações da sociedade civil peruana buscam recolher assinaturas para exigir que o presidente do país estabeleça limites claros em pontos “não negociáveis” durante as negociações do Acordo Trans-Pacífico (TPP, na sigla em inglês), que pode afetar seus cidadãos em temas como a liberdade na internet.
Em pouco mais de duas semanas, o jornalismo colombiano teve que enfrentar um de seus maiores medos: o ressurgimento da violência como mecanismo censurador da liberdade de imprensa, algo comum durante o apogeu dos grupos armados e dos cartéis do narcotráfico.
Após um ano de vigência da Lei de Acesso à Informação no Brasil, menos da metade dos órgãos públicos a respeitam e o poder Executivo é o que mais recebe pedidos de acesso -- e reclamações -- por parte de jornalistas, segundo pesquisas independentes realizadas pela organização Artigo 19 e pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
Com o objetivo de ampliar o debate sobre a segurança dos jornalistas, a Organização das Nações Unidas para a Ciência, a Educação e a Cultura (Unesco) e o Centro de Informações das Nações Unidas no Rio de Janeiro (Unic Rio) lançaram, no Dia da Liberdade de Imprensa, 3 de maio, o site Segurança de Jornalistas.
Após um processo de mais de cinco meses, Nación Data lançou a versão em espanhol do livro 'Manual de Jornalismo de Dados'. O livro é gratuito, de código aberto e tem por objetivo ajudar jornalistas no uso de dados para melhorar as notícias.