Depois de dois funcionários do governo boliviano fazerem declarações contra Carlos Valverde, o jornalista decidiu deixar o país por considerar as declarações ameaças contra ele, disse Valverde ao jornal El Deber.
"Tenho vindo a trabalhar e viajar em torno desta área por dezessete anos, e eu nunca tive quaisquer problemas. Meu sequestro foi um erro grave do ELN. Não faz sentido. Se eles tivessem me convidado, eu teria ido, "Hernández-Mora disse ao jornal espanhol El Mundo para o qual a jornalista é correspondente na Colômbia.
Um relatório divulgado em maio pelo Centro de Arquivos e Acesso à Informação Pública (CAinfo), registrou uma diminuição da restrição de liberdade de expressão no Uruguai. O texto também apontou que a maioria dos casos ocorreram em Montevideo e estavam relacionados à práticas de obstrução da liberdade de expressão.
A medida que os ataques cibernéticos contra jornalistas e organizações de notícias ficam mais comuns, também surgem mais cursos sobre segurança cibernética e guias para a proteção digital. Contudo, de acordo com uma pesquisa que analisou o tema, a maioria dos jornalistas não estão tomando as medidas necessárias para se protegerem.
Autoridades colombianas estão novamente investigando ameaças contra jornalistas e líderes comunitários feitas por meio de panfletos distribuídos e assinados com o nome de um grupo criminoso.
Em um relatório sobre direitos humanos na Guatemala publicado em 14 de março, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) expressou preocupação com os ataques nos últimos meses contra jornalistas que investigam corrupção, administração pública e violações de direitos humanos.
Jornalistas da Guatemala condenaram o assassinato de um diretor de rádio de 32 anos e instaram as autoridades a dar atenção ao desenvolvimento de um programa de proteção a jornalistas.
O jornalista Leonardo Sakamoto, fundador da Repórter Brasil, portal especializado no combate ao trabalho escravo no Brasil, recebeu ameaças de morte após uma entrevista falsa com ele ter sido divulgada por um jornal mineiro.
“O governo mexicano não se preocupa com os jornalistas”, afirmou recentemente a jornalista investigativa Anabel Hernández ao Centro Knight para o Jornalismo nas Américas.
Seis anos depois do escândalo das ‘chuzadas’ (interceptações ilegais feitas pela antiga Agência de Inteligência colombiana a jornalistas) chocar o país, seu fantasma volta a aparecer. Nas últimas semanas foram reveladas informações sobre supostos atos de corrupção e abuso no interior da Polícia Nacional, que incluem a perseguição e interceptação ilegal de comunicações de vários jornalistas.
Este já é o ano mais mortífero para a imprensa mexicana desde que o presidente Enrique Peña Nieto tomou posse em 2012, de acordo com a organização de defesa da liberdade de expressão Artigo 19.
Um anoa depois que jornalistas nicaragüenses fizeram um chamado às autoridades exigindo justiça e proteção durante a cobertura dos protestos contra o governo, veio a notícia de que vários comunicadores foram ameaçados durante as manifestações que ocorreram em Managua na semana passada.