Numerosas manifestações lideradas por jornalistas ocuparam as principais praças e cidades da Bolívia em protesto contra o novo projeto de lei de transparência federal que limitaria - em vez de ampliar - o acesso à informação pública, informou a agência de notícias AFP.
Bolívia, Cuba, Equador, México, República Dominicana e Porto Rico foram os países das Américas que, de acordo com o Relatório 2013 da Anistia Internacional 'O estado dos Direitos Humanos no Mundo' apresentaram casos de violações ou possíveis ameaças à liberdade de expressão durante 2012.
A Associação Nacional da Imprensa da Bolívia (ANP) denunciou que na Lei de Seguro de Vida para trabalhadores de meios de comunicação existem “fins políticos” contrários à liberdade de imprensa e que a lei poderia exercer uma “intervenção estadual” nas empresas jornalísticas, informou o jornal La Razón.
A Associação Nacional de Imprensa da Bolívia (ANP) denunciou um ataque à liberdade de expressão e um confisco dos recursos financeiros dos meios independentes por meio de uma regulamentação promulgada no dia 6 de fevereiro
O Ministro de Cultura da Bolívia, Pablo Groux, premiou os oito jornais do país que publicam a chamada "Imprensa Escrita em Miniatura da Alasita da cidade de La Paz", informou a agência de notícias Prensa Latina.
Diversas organizações de imprensa condenaram a Lei de Seguro de Vida e Invalidez para os Profissionais de Imprensa da Bolívia, promulgada pelo presidente Evo Morales no dia 10 de dezembro, informou o portal Los Tiempos. O seguro será pago com a arrecadação de 1% do faturamento bruto mensal dos meios de comunicação estatais e privados e administrado por um grupo com mais representantes do Estado, acrescentou o portal.
O jornalista boliviano Fernando Vidal, que teve o corpo incendiado enquanto apresentava seu programa de rádio, recebeu alta do hospital argentino no qual estava internado, informou o diário El Tribuno.
O governo da Bolívia mandou policiais a um canal de televisão da cidade de Cochabamba (centro do país) e apreendeu equipamentos de transmissão por uma suposta inadequação a normas técnicas no suo das frequências, publicou o portal IFEX.
A polícia da Bolívia informou que prendeu o quarto suspeito do ataque ao jornalista de rádio que teve fogo ateado em seu corpo enquanto transmitia seu programa na última segunda-feira, 29 de outubro, publicou a BBC Mundo.
Quatro pessoas atearam fogo a um jornalista boliviano enquanto ele apresentava seu programa de rádio , na noite de 29 de outubro, informou a EFE. O estado de saúde de Fernando Vidal, dono e diretor da rádio Popular de Yacuiba, é grave, acrescentou a agência.
Um jornalista boliviano denunciou ter sofrido um atentado com arma de fogo na porta de sua casa na cidade de Tarija (sul do país) no último dia 11 de outubro, publicou a agência Anf. O repórter Humberto Vacaflor denunciou o acontecimento à polícia local, mas a Força Especial de Luta contra o Crime (Felcc) pediu que o jornalista apresentasse o suspeito de ter cometido o atentado, acrescentou a agência.
A Justiça boliviana considerou inconstitucional o crime de desacato a funcionários públicos, informou o portal Prensa Latina. Embora a decisão tenha sido tomada em setembro, o anúncio só foi feito agora.