Conhecida como Puma, a rede de mais de 90 jornalistas ambientais busca consolidar o trabalho em equipe da Mongabay ao longo de mais de oito anos na região. Há planos de colaboração em desafios comuns, como a crise de financiamento, as ameaças de grupos criminosos e a censura por parte de interesses poderosos.
“Crime sem castigo: como os militares mataram Rubens Paiva" é resultado de anos de pesquisa e apuração jornalística e reconstrói os eventos que levaram à morte de Paiva. A autora defende a importância da memória e da investigação jornalística para a compreensão desse período sombrio da história brasileira.
Yolanda Ruiz conversou com a LJR sobre quem deveria exercer a supervisão da imprensa, a linha que separa críticas legítimas e tentativas de censura, violações dos princípios éticos do jornalismo, a necessidade de exercícios de autocrítica e o papel das audiências nesse processo.
O veículo digital Efecto Cocuyo se preparou durante meses para as próximas eleições presidenciais na Venezuela. Foram feitas reportagens especiais, entrevistas no YouTube com candidatos e especialistas, um chatbot que ajuda a verificar conteúdos virais, cursos sobre cobertura eleitoral e desinformação. Eles também participam em 10 diferentes alianças com meios dentro e fora do país. […]
Vinte e cinco organizações da sociedade civil que trabalham em diferentes países da América Latina expuseram em uma audiência pública perante a CIDH os problemas enfrentados na região em relação às medidas de censura estatal. Afirmaram que essas medidas afetam diretamente a imprensa e os defensores dos direitos humanos e buscam minar a fiscalização dos poderes e a crítica pública.
Frente à proposta de uma nova lei de telecomunicações na Nicarágua, jornalistas independentes estão se preparando para possíveis bloqueios de seus sites, regulamentação do conteúdo audiovisual e controle de equipamentos de produção. Alguns meios já iniciaram campanhas para informar os leitores sobre medidas possíveis para contornar a censura.
Com suas campanhas contra meios independentes, governos de vários países latino-americanos estão começando a ameaçar a liberdade de imprensa. O extremo de Nicolás Maduro e Daniel Ortega com bloqueios e fechamentos de meios de comunicação poderia ser replicado?
Durante o Festival da LATAM de meios digitais e jornalismo, jornalistas de Cuba, Guatemala, México e Venezuela contaram como contornam a opacidade e a hostilidade de seus governantes e concordaram que a falta de transparência e acesso à informação pode custar vidas.
As emendas aprovadas este mês pela Assembleia Nacional cubana, que impedem o financiamento estrangeiro e preveem prisão por calúnia a funcionários públicos, fornecem ao regime cubano ferramentas legais para justificar seus ataques à cobertura jornalística independente.
Depois que López Obrador revelou o que o jornalista Carlos Loret de Mola supostamente ganhou em um ano, mais de 64 mil pessoas aderiram a um Twitter Space em que as ações do presidente e a crescente violência contra a imprensa no México foram condenadas. A discussão havia registrado mais de 1,5 milhão de ouvintes na segunda-feira, 14 de fevereiro.
Tendo em vista o recente aumento de agressões e perseguições a jornalistas no país centro-americano, o Prensa Contra la Censura pretende conscientizar os guatemaltecos sobre a importância de defender o jornalismo independente.
Os comunicadores enfrentaram prisão domiciliar extrajudicial, intimações, suspensão de serviços e retirada de credenciamentos dias antes dos protestos de 15 de novembro.