O Colégio Nacional de Jornalistas (CNP, na sigla em espanhol) afirmou que meios de comunicação de todo a Venezuela têm sido pressionados pelo Estado para acabar com programas críticos ao governo, aposentar os jornalistas que os conduzem e adequar o tom de sua linha editorial.
O prédio do jornal El Regional, na Venezuela, foi atacado com tiros na manhã da quinta-feira, 1 de novembro, informou o El Universal.
Uma deputada venezuelana solicitou ao governo a análise de supostos impactos negativos causados por meios de comunicação nas eleições presidenciais do país, ocorridas no último dia 7 de outubro, informou o Instituto Imprensa e Sociedade (Ipys, na sigla em espanhol).
O Instituto Imprensa e Sociedade da Venezuela (Ipys Venezuela) registrou 19 incidentes que afetaram a liberdade de imprensa no país no processo da eleição presidencial , realizada no dia 7 de outubro, informou a própria organização em comunicado. Segundo o Ipys Venezuela , esses incidentes ocorreram desde uma semana antes até alguns dias após a votação.
Uma bomba foi atirada na sede do jornal Nuevo Día, no estado de Falcón, na Venezuela, na sexta-feira, 5 de outubro, informou o El Universal. Uma pessoa que passava pelo local no momento da explosão ficou ferida.
As eleições para presidente da Venezuela acontecem no próximo domingo, 7 de outubro. Nesse período de campanha, o cenário dos meios de comunicação no país está polarizado entre os apoiadores do atual presidente Hugo Chávez e o candidato da oposição, Henrique Capriles. Tal polarização, no entanto, não é numérica, mas de repercussão: uma análise da BBC revela que, embora o governo venezuelano tenha aumentado de uma para cinco o número de emissoras públicas, os canais estatais têm apenas 5,4% da audiência, segundo uma pesquisa da empresa AGB Panamericana.
O jornalista venezuelano Leonardo León denunciou no domingo, 30 de setembro, em sua conta no Twitter ter sido ameaçado por um simpatizante do governo conhecido como "imperatus Josue", informou o site da ONG Espacio Publico.
Incluir fontes alternativas, diferenciar entre atos de governo e de campanha e produzir reportagens com profundidade sobre a trajetória dos candidatos são algumas das recomendações que vários jornalistas venezuelanos fizeram.
Nesta terça-feira, 18 de setembro, Repórteres Sem Fronteiras (RSF) examinou a situação atual da Venezuela, às vésperas das eleições presidenciais de 7 de outubro, em reunião da Subcomissão de Direitos Humanos do Parlamento Europeu.
Diferentes versões do confronto violento entre simpatizantes do presidente Hugo Chávez e do candidato de oposição, Henrique Capriles, revelam a polarização da imprensa venezuelana a menos de um mês das eleições presidenciais no país.
Um fotógrafo foi agredido durante um confronto entre simpatizantes do governo venezuelano e opositores na quarta-feira, 12 de setembro, em mais uma demonstração da polarização das eleições presidenciais na Venezuela, informou o site Notícias 24.
O governo de Hugo Chávez informou ao secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, em um comunicado divulgado nesta terça-feira, 11 de setembro, que a Venezuela iniciará formalmente o seu processo de saída da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).