A Promotoria Especial para Crimes Contra a Liberdade de Expressão acusou três pessoas, duas delas policiais, de participação na tentativa de assassinato de um jornalista, informou o El Universal. Por motivos de segurança, o nome do profissional não foi divulgado.
Os jornalistas da América Central não estão preparados para cobrir a violência, o crime organizado e o tráfico de drogas que migram do México em direção ao Sul do continente, afirmou Carlos Dada, editor e fundador do jornal digital de El Salvador El Faro e vencedor do Prêmio para a Imprensa da Associação de Estudos Latino-Americanos em 2010.
Um relatório da Fundação MEPI afirma que a imprensa local no México noticia menos de 5% dos assassinatos, ataques e episódios de violência ligados ao crime organizado no país e o silêncio imposto pelos cartéis criou "buracos negros de informação".
A Câmara dos Deputados do México aprovou o orçamento federal para 2011, que prevê mais de US $2 milhões para a proteção de jornalistas, informou o jornal El Universal. Os recursos serão destinados a serviços médicos, gastos funerários e indenizações.
O repórter do jornal peruano Líbero Gustavo Peralta prestou queixa contra vários policiais por “abuso de autoridade e agressão”, informou o La República. Um dos policiais teria provocado uma fratura no braço esquerdo do jornalista ao agredi-lo durante a cobertura de uma partida de futebol, no dia 13 de novembro.
Diversos jornalistas foram agredidos por seguranças de um hotel em Cancún, no México, onde uma explosão no domingo deixou sete mortos e 18 feridos, informaram os jornais La Crónica de Hoy e El Universal. Os seguranças também lançaram sprays de gás lacrimogêneo nos jornalistas, dizem as publicações.
Vários homens armados invadiram a redação do jornal mexicano El Sur, em Acapulco, na noite de 10 de novembro. Eles chegaram a atirar, mas nenhum dos 8 a 12 funcionários presentes se feriu, informaram a EFE e o La Jornada.
A Sociedade Americana de Editores de Jornais (ASNE, na sigla em inglês) e a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) anunciaram a realização de uma cúpula para discutir a violência contra os jornalistas que atuam na fronteira do México com os Estados Unidos.
O repórter policial Carlos Alberto Guajardo, do jornal Expreso, morreu durante a cobertura de um tiroteio entre bandidos e militares na cidade de Matamoros, no estado mexicano de Tamaulipas, na fronteira com os Estados Unidos, informou o Brownsville Herald.
Diversos jornalistas e organizações pela liberdade de expressão criticaram as medidas de proteção à imprensa propostas pelo governo mexicano, que careceriam de recursos para atacar as raízes do problema, informou o El Diario de Juárez.
A polícia civil está investigando a invasão e o furto de equipamentos da gráfica do jornal Correio Mariliense, na cidade de Marília, a 450 quilômetros da capital paulista. O jornal afirma que o crime tem sinais de atentado, mas, segundo O Globo, a polícia investiga o caso como um furto comum.
O governo mexicano firmou um acordo de proteção aos jornalistas, para acabar com os ataques que, na última década, resultaram em 65 mortes, além de 12 desaparecimentos em cinco anos, informaram a CNN México e o La Jornada.