Jornalistas cubanos independentes estão pedindo apoio de governos e organizações internacionais ao relatarem um aumento de detenções e ataques.
O jornalista mexicano Héctor González Antonio foi encontrado morto na manhã de 29 de maio na cidade de Victoria, capital do estado de Taumalipas, México.
Autoridades mexicanas prenderam Arturo Quintana, conhecido como “El 80”, suposto líder do narcotráfico no Estado de Chihuahua suspeito de ter ordenado o assassinato da jornalista Miroslava Breach em março de 2017, segundo o El País.
O clamor por justiça para os jornalistas do México não vai cessar, apesar dos anos de violência e impunidade que assolam a profissão no país latino-americano. Para marcar o aniversário de um ano do assassinato do repórter Javier Valdez, em Sinaloa, colegas e amigos realizaram um Dia Nacional de Protesto nas mídias sociais e pessoalmente, pedindo que os assassinos sejam levados à Justiça e o fim da violência contra os jornalistas que expõem coisas que muitos prefeririam que fossem mantidas em segredo.
Uma declaração de jornalistas independentes da Nicarágua condenando a violência letal contra manifestantes e ataques à imprensa e pedindo o respeito do governo à liberdade de imprensa, reuniu assinaturas de 35 meios de comunicação, quatro organizações da sociedade civil e 87 jornalistas até o momento.
No Brasil em 2017 houve pelo menos 27 graves violações contra comunicadores, segundo relatório lançado em 3 de maio pelo capítulo brasileiro da organização internacional Artigo 19, que se dedica à defesa da liberdade de expressão. As informações compiladas pela ONG anualmente desde 2012 apontam tendências que se mantêm no país: políticos são os principais suspeitos de encomendar ou realizar violações; cidades pequenas, com até 100 mil habitantes, são o principal cenário dos casos; e radialistas e blogueiros são as principais vítimas dos ataques.
A equipe de filmagem por trás do mais recente documentário sobre violência contra jornalistas no México passou três anos (2015-2017) trabalhando no projeto. Estes três anos foram os mais sangrentos para a imprensa do país, dizem eles.
A Polícia Federal prendeu um dos suspeitos do assassinato do jornalista mexicano Javier Valdez Cárdenas em 23 de abril em Tijuana, Baja California, segundo Ríodoce. O Comissário de Segurança Nacional (CNS) Renato Sales Heredia anunciou formalmente a prisão em uma conferência de imprensa na Cidade do México no dia seguinte.
"Com profundo pesar, lamento informar que o assassinato de nossos compatriotas foi confirmado", escreveu o presidente equatoriano, Lenín Moreno, em sua conta no Twitter no começo da tarde de 13 de abril. O presidente confirmou publicamente a morte dos dois jornalistas e do motorista do jornal El Comercio, sequestrados no fim de março por um grupo dissidente das FARC.
A Polícia Civil do Estado de Goiás entregou à Justiça brasileira no dia 4 de abril o inquérito finalizado sobre o assassinato do radialista Jefferson Pureza, morto na cidade de Edealina em 17 de janeiro deste ano. A investigação policial concluiu que o vereador José Eduardo Alves da Silva, do Partido da República (PR), foi o mandante do crime e deve ser acusado por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e mediante pagamento, segundo reportou o G1.