Várias mulheres jornalistas de Trinidad e Tobago se tornaram alvos de ataques em redes sociais nos últimos meses como resultado de suas investigações sobre atividades suspeitas na administração pública. Estes ataques acontecem meses antes das eleições gerais programadas para setembro.
Três dias antes de terminar sua campanha de crowdfunding (financiamento coletivo), a agência brasileira Pública, uma organização de jornalismo investigativo dirigida por mulheres, conseguiu superar sua meta de arrecadação. A campanha “Ocupe A Pública”, lançada no dia 21 de janeiro, tinha como objetivo levantar 50 mil reais para a realização de 10 reportagens cujos temas vão ser escolhidos pelos leitores-colaboradores, que também vão acompanhar a produção das pautas.
"Reconhecer que o jornalismo é assunto sério demais para deixar a cargo apenas dos jornalistas". Essa frase resume o espírito do novo projeto de crowdfunding da Pública.
O jornalista da equipe de investigação do canal caribenho CCN TV6 Mark Bassant se viu forçado a deixar Trinidad e Tobago na semana passada após ser ameaçado de morte, denunciou o Instituto de Imprensa Internacional (IPI).
Quando jornalistas se reúnem para debater o futuro da profissão, o diálogo costuma ser pessimista. Redações cada vez mais enxutas e espaços cada vez mais escassos para reportagens de peso nos veículos mainstream são algumas das queixas compartilhadas. Mas há quem veja no diagnóstico de crise do mercado tradicional de jornalismo uma fonte de oportunidades.
Jornalistas e cidadãos de países de língua portuguesa e espanhola interessados em jornalismo investigativo já contam com o guia preparado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre o tema. Intitulada “Investigação a partir de histórias: um manual para jornalistas investigativo”, a obra foi lançada pela primeira vez em 2009 em inglês e ganhou uma versão em português e outra em espanhol esta semana.
O que fará agora a prestigiada jornalista Giannina Segnini após pedir demissão do jornal La Nación da Costa Rica?
Desde março de 2016, uma casa de dois andares e 300 metros quadrados em uma rua arborizada de Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, tem sido um refúgio e um espaço de celebração para jornalistas brasileiros e estrangeiros e para quem se interessa por jornalismo e pelas transformações em ato neste campo.
A reconhecida jornalista investigativa Giannina Segnini pediu demissão do jornal da Costa Rica La Nación, onde trabalhou por 20 anos. De acordo com o The Tico Times, Segnini partiu logo após as eleições presidenciais de 02 de fevereiro, em protesto pela cobertura eleitoral do jornal e sua decisão de não publicar uma pesquisa eleitoral feita pela empresa UNIMER.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), uma das mais importantes e atuantes organizações do gênero no mundo, foi escolhida Personalidade de 2013 do Prêmio Faz Diferença, promovido há 11 anos pelo jornal O Globo. O anúncio foi feito neste sábado (27/01) pela publicação, que ressaltou a contribuição da Abraji para a liberdade de expressão e informação no país.
Apesar do interesse que os jornalistas latino-americanos mostram pela prática do jornalismo investigativo, existe uma importante falta de capacitação profissional nas escolas de jornalismo e de recursos para exercê-lo nas redações da região
Reportagens superficiais de crimes que se baseiam em fotos com sangue e similares, mas carecem de explicações sobre tais fotos, têm se tornado comum entre as mídias de Honduras. A Fundação MEPI, um projeto regional de jornalismo investigativo localizado na Cidade do México, diz que sua análise de conteúdo e entrevistas com repórteres e editores indicam vários motivos por trás dessa tendência crescente: a ausência de uma implementação de mecanismos de segurança entre o governo e a mídia para a proteção dos jornalistas, pouco acesso em tempo útil a relatórios oficiais pelas autoridades, e medo de ret