As investigações apontam que o reórter mexicano Raúl Régulo Garza Quirino foi assassinado por engano no estado de Nuevo León, de acordo com a organização Repórteres Sem Fronteiras.
No mesmo dia em que o México foi considerado o país mais perigoso do mundo para exercer o jornalismo, segundo um estudo do Instituto Internacional de Imprensa (IPI) publicado na sexta-feira, 6 de janeiro, um grupo armado assassinou o repórter Raúl Régulo Garza Quirino no estado de Nuevo León, norte do México, informou o site Proceso.
Profissionais de imprensa do México e do Equador celebraram o Dia do Jornalista esta semana, mas o panorama nos dois países é desolador, segundo os jornais Vanguardia e Hoy. O México, país onde sete jornalistas foram assassinados em 2011 e considerado um dos mais perigosos do mundo para o exercício da profissão, comemorou o Dia do Jornalista na quarta-feira 4 de janeiro. No dia seguinte, foi a vez do Equador, onde o presidente Rafael Correa tenta limitar a liberdade de expressão.
Os jornais mexicanos El Diario de Coahuila e El Heraldo de Saltillo denunciaram que a empresa de segurança privada Serviprose, cujos guardas foram acusados de agredir e roubar vários repórteres na cidade de Saltillo, não cumpre com um acordo de indenização firmado.
O jornal La Jornada de Guerrero denunciou que um de seus articulistas foi agredido e detido por policiais na cidade de Chilpancingo, no sul do México.
Um repórter mexicano do jornal Noroeste recebeu ameaças anônimas por celular, informou a organização IFEX.
Familiares do comunicador mexicano Juan José Hernández Andrade, detido desde o dia 1 de dezembro, disseram ter arrecadado dinheiro suficiente para pagar a fiança dele, informou o El Mundo de Córdoba.
O jornalista mexicano Marco Lara Klahr lançou o livro "Não mais pagadores: Guia de jornalismo sobre presunção de inocência e reforma do sistema de justiça penal".
O Senado mexicano aprovou a despenalização dos crimes contra a honra - difamação, calúnia e injúria - na Lei sobre Crimes de Imprensa, segundo informações do jornal El Universal de 29 de novembro.
Uma jornalista argentina e sua assistente afirmam estar recebendo ameaças de morte desde o início de novembro. As intimidações estariam relacionadas à investigação jornalística que as repórteres realizam para publicar um livro sobre o governo do presidente mexicano Felipe Calderón, segundo informa a organização Artigo 19.
O jornal El Mundo de Córdoba denunciou que desconhecidos atiraram de um caminhão contra os vendedores do periódico no sábado, 19 de novembro, na cidade de Córdoba, no estado de Veracruz.
“Não saía tão cedo do trabalho desde a queda do avião de Mouriño (Juan Camilo Mouriño, ministro do Interior do México, morto em um acidente aéreo em novembro de 2008). Andem com cuidado, funcionários voadores”, escreveu um internauta mexicano em sua conta no Twitter, apenas um dia antes da queda do helicóptero em que viajavam Francisco Blake Mora, também ministro do Interior do México, e membros da equipe dele, na sexta-feira 11 de novembro, perto da Cidade de México. Oito pessoas morreram, incluindo Mora. Outro usuário, Morf0, também escreveu na véspera do acidente: “Amanhã, 11/11, cairá um minis